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Estado de Minas ECONOMIA

Segundo BC, juros do cheque especial e do rotativo estão mais baratos

Essas são as modalidades de crédito mais caras do país


postado em 27/06/2018 11:51 / atualizado em 27/06/2018 11:50

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)
De acordo com o Banco Central (BC), a taxa de juros do cheque especial caiu em maio. O valor chegou a 311,9% ao ano, com redução de 9,1% em relação a abril. Por sua vez, a taxa de juros do sistema rotativo do cartão de crédito também caiu, alcançando 243% ao ano em maio, o que representa um recuo de 5,1% em relação a abril. Essa é a taxa para quem paga pelo menos o valor mínimo da fatura do cartão em dia.

Em abril, os bancos anunciaram mudanças no cheque especial, mas as novas regras só valem a partir de julho. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os clientes que utilizarem mais de 15% do limite do cheque durante 30 dias consecutivos vão receber a oferta de parcelamento, com taxa de juros menor do que a do cheque especial, a ser definida pela instituição financeira.

No caso do cartão, a taxa cobrada dos consumidores que não pagaram ou atrasaram o pagamento mínimo da fatura (rotativo não regular) caiu 39,1%, chegando a 346,1% ao ano. Com isso, a taxa média da modalidade de crédito ficou em 303,6% ao ano, com redução de 25 pontos percentuais em relação a abril.

O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão. O crédito rotativo dura 30 dias. Após esse prazo, as instituições financeiras parcelam a dívida.

Em abril passado, o Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu que clientes inadimplentes no rotativo do cartão de crédito passarão a pagar a mesma taxa de juros dos consumidores regulares. Mas essa regra só vale a partir de junho deste ano.

Modalidades caras

Apesar da redução das taxas do rotativo do cartão e do cheque especial, essas modalidades de crédito são as mais caras entre as disponíveis nos bancos. A taxa do crédito pessoal, por exemplo, é mais baixa: chegou a 114,7% ao ano, em maio, com redução de 10,2%. A taxa do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) caiu para 25,4% ao ano, com recuo de 0,3%, em relação a abril.

A taxa média de juros para as famílias caiu 2,8% para 53,8% ao ano, em maio. A taxa média das empresas recuou 0,2%: agora é de 20,6% ao ano.

(com Agência Brasil)

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