Com o tempo, o cristalino (estrutura responsável por focar objetos) perde o poder de acomodação, ou seja, deixa de se adaptar às diferentes distâncias. Essa perda de flexibilidade é natural e tende a se agravar depois dos 50 anos. A necessidade de deixar os objetos, como livros e celulares, cada vez mais distantes para poder enxergar melhor dá a essa condição o nome bem peculiar de "síndrome do braço curto". Além da dificuldade de enxergar de perto, a presbiopia também provoca sintomas como cansaço nos olhos, sensação de pálpebras pesadas, dores de cabeça e fadiga.
"Algumas pessoas começam a apresentar presbiopia aos 38, 40 anos. Apesar de não evoluir para algo mais sério, esse problema pode afetar muito a qualidade de vida, principalmente no trabalho, caso o paciente não faça a correção", comenta o médico. O tratamento para a doença é simples: uso de óculos de leitura ou lentes de contato. O tratamento cirúrgico só é indicado quando há outra enfermidade ocular paralela, como a catarata. Neste caso, o especialista pode optar por fazer a correção do cristalino (que melhora a presbiopia) juntamente com a retirada da catarata.