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Estado de Minas SAÚDE

Tuberculose é altamente contagiosa se não for tratada

Um paciente pode contaminar até 15 pessoas em um ano


postado em 11/07/2018 10:25 / atualizado em 11/07/2018 10:43

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)
Segundo o Ministério da Saúde, anualmente são notificados 70 mil novos casos de tuberculose no Brasil, que geram mais de quatro mil mortes. No mundo, são mais de 10 milhões de novos casos e um milhão de mortes todos os anos. O problema é ainda mais grave devido ao fortalecimento (resistência aos antibióticos) da bactéria causadora da doença, a Mycobacterium tuberculosis, ou bacilo de Koch.

O médico Aier Adriano Costa, do aplicativo Docway, lembra que o principal sintoma da doença é a tosse seca ou "produtiva". "É recomendado que as pessoas que estejam com tosse há três semanas ou mais procurem um médico para que o caso possa ser investigado e a suspeita da doença afastada. Em casos positivos, a doença pode ser tratada corretamente", diz o especialista. Existem ainda outros sintomas que podem aparecer além da tosse, como a febre vespertina, sudorese noturna, emagrecimento e cansaço/fadiga.

A tuberculose é transmitida por meio das vias aéreas, ao falar, espirrar e tossir, pessoas contaminadas lançam no ar partículas em forma de aerossóis que contêm bacilos. A estimativa é que, em um ano, um indivíduo infectado pode contaminar, em média, de 10 a 15 pessoas. Essas bactérias podem se depositar em roupas, lençóis, copos e outros objetos.

Aier Costa esclarece que a transmissão só ocorre enquanto o indivíduo estiver eliminando bacilos, mas, com o início do tratamento adequado, a contaminação tende a diminuir gradativamente e, após 15 dias de uso dos antibióticos, chega a níveis baixíssimos, quase insignificantes.

Em relação à prevenção, as crianças devem ser vacinadas com a BCG (Bacillus Calmette-Guérin), ofertada gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).

"Outra maneira de prevenção é identificar o que chamamos de 'infecção latente de tuberculose', que geralmente acontece quando uma pessoa convive com alguém que tem a doença. Se esse for o caso, o recomentado é procurar um médico para que ele possa prescrever o tratamento e prevenir que a pessoa adoeça", comenta o médico.

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