
Para Bruna Rocha Silveira, vice-presidente da Ame, em entrevista à Agência Câmara Notícias, o debate sobre a doença ajuda a criar políticas públicas de proteção e tratamento para os pacientes. Mas, segundo ela, é preciso aumentar os programas que melhorem a qualidade de vida dos doentes e contribuam para que eles possam trabalhar, estudar e ter uma vida ativa.
Em 30 de agosto é celebrado o Dia Nacional de Conscientização da Esclerose Múltipla. Uma pesquisa realizada pelo Instituto DataFolha, no ano passado, revela que 46% dos brasileiros não conhecem a doença.
A doença
A esclerose múltipla é a doença neurológica que mais afeta jovens adultos no mundo, sendo que a média de idade em que as pessoas são diagnosticadas é de 30 anos. A enfermidade acomete mais mulheres, em uma proporção de duas mulheres para cada homem diagnosticado. Um exemplo é a atriz e humorista Cláudia Rodrigues, de 47 anos, famosa por ter interpretado a faxineira Marinete no programa A Diarista, da TV Globo. A artista vem enfrentando as constantes internações hospitalares em decorrência da doença e precisou interromper a carreira por conta das sequelas deixadas pela condição neurológica.
Essa esclerose afeta o sistema nervoso (cérebro e medula), podendo atingir diversas funções ligadas ao trânsito de informações dos neurônios para o resto do corpo. Quando esse caminho é prejudicado pelas lesões, essas informações se dissipam. Consequentemente, surgem diversos sintomas, e os mais comuns são: formigamento, fraqueza muscular, problemas de equilíbrio, sexuais, no trato urinário e cognitivos.
(com Agência Câmara Notícias)