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Estado de Minas INTERNET

Pais devem 'filtrar' uso do YouTube, diz especialista

Existem muitos conteúdos impróprios na plataforma de vídeos do Google


postado em 30/08/2018 14:49 / atualizado em 30/08/2018 14:59

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)
Com a facilidade no acesso à internet que temos atualmente, da tela do smartphone às televisões, não é difícil encontrar conteúdos duvidosos ou que possam ser considerados impróprios para menores de idade. A preocupação é ainda maior quando se trata do YouTube. A estimativa é que sejam consumidas 400 horas de conteúdo a cada minuto na plataforma de vídeos do Google.

O Brasil é o segundo pais que mais assiste às produções do YouTube, perdendo apenas do Estados Unidos. Por isso, o acompanhamento dos pais em relação ao conteúdo visto pelas crianças e adolescentes é importante. Para a psicopedagoga Ana Regina Caminha Braga, se a plataforma for usada de forma errada, ela pode ser prejudicial. "Os pequenos são apresentados a uma enxurrada de inversão de valores. O que os pais lutam para construir dentro de casa e na escola, muitas vezes, o YouTube consegue acabar em alguns minutos", comenta a especialista.

Prestar atenção no conteúdo e decidir o que a criança pode ou não assistir é uma decisão dos pais. "Há conteúdos que podem ser bloqueados. Principalmente os que falam palavrões ou tem valores diferentes dos que os pais buscam para seus filhos", diz a psicoterapeuta.

Muitos pais e responsáveis acabam permitindo que as crianças passem horas vendo vídeos do YouTube, apenas usando aquele meio como uma distração, sem se preocupar com o que está sendo transmitido. E, segundo Ana Regina Braga, isso pode ser ruim para a criança. "Muitos youtubers tem uma força muito grande para a construção do imaginário da criança, podendo ser uma má influência para as crianças e adolescentes. Tudo o que eles falam acaba impactando a criança, o que pode ocasionar a possibilidade de algumas mudanças no comportamento dos pequenos", alerta a especialista.

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