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Estado de Minas ECONOMIA

Pesquisa da CNI mostra aumento do otimismo do consumidor

Crescimento chegou a 3,1% em julho, em comparação com maio


postado em 29/08/2018 11:55 / atualizado em 30/08/2018 08:15

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)
Dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostram que o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor subiu 3,1% em relação a julho e alcançou 104,7 pontos em agosto, o maior nível desde maio de 2016, quando o Brasil ainda enfrentava a recessão econômica. Com o aumento registrado neste mês, o índice reverte a queda de 3,9 pontos verificada em junho frente a maio, logo depois da paralisação dos caminhoneiros. Mesmo assim, continua 2,8% abaixo da média histórica dos 107,7 pontos.

O levantamento foi divulgado nest quarta, dia 29 de agosto, e foi realizado em parceria com o Ibope – foram ouvidas 2.002 pessoas em 141 municípios entre 16 e 20 de agosto.

Para Flávio Castelo Branco, gerente-executivo de Política Econômica da CNI, a melhora está associada à proximidade das eleições de outubro. "Os consumidores, que são os eleitores, esperam que o governo eleito melhore a situação da economia, o que terá um impacto positivo na vida das pessoas. Por isso, os brasileiros estão mais otimistas", comenta.

Ainda de acordo com a pesquisa, o aumento do otimismo dos brasileiros é resultado da melhora das perspectivas sobre inflação, emprego e renda pessoal nos próximos seis meses. O indicador de expectativas sobre a inflação aumentou 3,2%, o de desemprego subiu 3,1% e o de renda pessoal cresceu 5,6% em relação a julho.

O índice de expectativa em relação a situação financeira aumentou 6,4% e o de endividamento cresceu 2,8% frente ao mês passado. Quanto maiores os indicadores, maior é o número de pessoas que espera a queda da inflação e o desemprego, o aumento da renda pessoal, a melhora da situação financeira e a queda do endividamento nos próximos seis meses.

Apenas o indicador de compras de maior valor caiu 0,2% na comparação com julho, mostrando que, mesmo mais otimistas, os brasileiros estão cautelosos e preferem adiar as compras de móveis, eletrodomésticos e outros bens de maior valor.

(com Agência Brasil)

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