O levantamento também revela que o ramo da justiça que mais faz acordos de conciliação é o trabalhista. Em todo o país, 25% dos casos foram resolvidos por meio de um acordo entre trabalhador e empregador.
As despesas de todo o poder judiciário no ano passado foram de R$ 90,8 bilhões, o que representa um aumento de 4,4% em relação a 2016. Segundo os dados do CNJ, o total de gastos representa 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB). As despesas com recursos humanos são responsáveis 90,5% do gasto total.
"A despesa média do poder judiciário por magistrado foi de aproximadamente R$ 48,5 mil; por servidor, R$ 15,2 mil; por terceirizado foi de R$ 4,1 mil; e por estagiário, R$ 828,76", aponta o relatório.
A pesquisa também mostra que tempo médio de tramitação de uma sentença no Superior Tribunal de Justiça (STJ) é de 11 meses. No Tribunal Superior do Trabalho (TST), os ministros demoram cerca de um ano e dois meses para proferirem uma sentença.
Na primeira instância, porta de entrada da ação na justiça, uma sentença pode demorar cerca de dois anos e seis meses para ser proferida. Na fase de execução, o tempo médio sobe para seis anos e quatro meses.
(com Agência Brasil)