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Estado de Minas INTERNACIONAL

Mark Zuckerberg fala sobre eleições no Facebook

CEO da rede social faz post sobre interferência eleitoral


postado em 14/09/2018 11:45 / atualizado em 14/09/2018 12:00

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)
Em publicação (gigante) compartilhada no Facebook na quinta, dia 13 de setembro, o bilionário americano Mark Zuckerberg, fundador da rede social, fala sobre a intenção da empresa de "evitar a interferência eleitoral" e combater a desinformação advinda de contas falsas e publicações consideradas "fake news". O post intitulado Preparando para as Eleições, que já tem mais de 30 mil curtidas, é a primeira de uma série que o CEO do Facebook pretende compartilhar nos próximos dias.

Em uma das partes da publicação, Zuckerberg menciona que a rede social identificou e removeu contas falsas antes das eleições na França, na Alemanha, no Alabama, no México e no Brasil. Entre os perfis brasileiros removidos, estão páginas relacionados a apoiadores do candidato Jair Bolsonaro (PSL), ao Movimento Brasil Livre (MBL) e a Flávio Rocha, proprietário da rede de lojas de departamento Riachuelo e ex-pré-candidato à presidência pelo PRB.

O bilionário americano pontuou, na nota, que foram removidas mais de um bilhão de contas falsas entre outubro e março deste ano. Marck Zuckerberg tratou ainda das ameaças financeiras às quais a rede está submetida.

"Embora tenhamos feito progressos constantes, enfrentamos adversários sofisticados e bem financiados. Eles não desistirão e continuarão evoluindo. Precisamos melhorar constantemente e ficar um passo à frente. Isso exigirá um investimento contínuo e pesado em segurança da nossa parte, bem como uma estreita cooperação com os governos, a indústria de tecnologia e especialistas em segurança, já que nenhuma instituição pode resolver isso por conta própria", afirma o CEO da rede social que chega a mais de 100 milhões de usuários mensais no Brasil.

Aliás, por aqui, as remoções de páginas do MBL e do PSL foram questionadas pelo procurador Ailton Benedito, do Ministério Público de Goiás, que alegou restrição da liberdade de expressão. Os questionamentos se tornaram objeto de representação e foram encaminhados à procuradora-geral da república, Raquel Dodge.

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