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Estado de Minas HISTÓRIA

Museu Histórico Abílio Barreto guarda a memória de Belo Horizonte desde 1943

O casarão símbolo do museu foi construído bem antes de a capital mineira ser inaugurada


postado em 10/12/2019 17:37 / atualizado em 11/12/2019 17:24

O casarão icônico do Museu Histórico Abílio Barreto foi construído em 1883, bem antes de Belo Horizonte ficar pronta e se tornar a capital de Minas Gerais em 1897(foto: Gilvan Rodrigues/Flickr/PBH/Domínio Público)
O casarão icônico do Museu Histórico Abílio Barreto foi construído em 1883, bem antes de Belo Horizonte ficar pronta e se tornar a capital de Minas Gerais em 1897 (foto: Gilvan Rodrigues/Flickr/PBH/Domínio Público)
Quem anda pelos salões do Museu Histórico Abílio Barreto (MHAB), localizado no bairro Cidade Jardim, na região centro-sul de Belo Horizonte, tem a sensação de fazer uma viagem no tempo. O espaço, que é gerido pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), por meio da Fundação Municipal de Cultura, possui, atualmente, o maior acervo museológico de Minas Gerais, com mais de 70 mil itens que revelam diversos momentos da história de BH e de seus cidadãos. São documentos textuais, iconográficos, bidimensionais e tridimensionais referentes às origens, formação e desenvolvimento da cidade.

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Um dos itens mais impressionantes desse rico acervo pode ser visto, até mesmo, de longe. Exposto 24 horas por dia, o ele está no mesmo local há 134 anos. Conhecida como Casarão, a sede da antiga Fazenda do Leitão foi construída por Cândido Lúcio da Silveira, em 1883, seguindo modelo típico das edificações rurais mineiras e brasileiras do período colonial.

A sede da antiga Fazenda do Leitão, mesmo imóvel que abriga o museu no bairro Cidade Jardim(foto: Museu Histórico Abílio Barreto/Acervo)
A sede da antiga Fazenda do Leitão, mesmo imóvel que abriga o museu no bairro Cidade Jardim (foto: Museu Histórico Abílio Barreto/Acervo)
Localizada nos arredores do antigo Arraial do Curral del Rei, a sede foi desapropriada pela Comissão Construtora da Nova Capital em 1894, no início do processo de construção de Belo Horizonte. É um dos raros imóveis do século XIX ainda de pé.

Para servir como sede do museu, a casa foi restaurada e adaptada em 1943. Tombada em 1951 pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, atual Iphan, o imóvel passou por outras restaurações ao longo dos anos. Atualmente, o MHAB é utilizado como espaço expositivo e de ações educativas.

Um dos últimos bondes que circularam em Belo Horizonte está preservado nos jardins do Museu Abílio Barreto. Ele parou de circular pelas ruas da capital em 1963(foto: Breno Pataro/Flickr/PBH/Domínio público)
Um dos últimos bondes que circularam em Belo Horizonte está preservado nos jardins do Museu Abílio Barreto. Ele parou de circular pelas ruas da capital em 1963 (foto: Breno Pataro/Flickr/PBH/Domínio público)
Além do casarão do século XIX, o museu Abílio Barreto possui um moderno edifício-sede, inaugurado em dezembro de 1998. Na área externa, os visitantes ainda podem conhecer os abrigos para o bonde elétrico e a locomotiva a vapor, além do coche, o palco ao ar livre e os jardins concebidos como local de educação e lazer.

Museu Histórico Abílio Barreto
Endereço: av. Prudente de Morais 202, Cidade Jardim
Funcionamento: terça a domingo, das 10h às 17h (quartas e quintas até as 18h30)
Entrada gratuita
Informações e agendamento de visitas especiais: (31) 3277-8835

(Com informações da asssessoria da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte)

*Publicado originalmente em 17/08/2017

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