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Estado de Minas PREVENÇÃO

Americanos produzirão vacina brasileira contra a dengue

É o que prevê o acordo da MSD com o Instituto Butantan


postado em 14/12/2018 15:42 / atualizado em 14/12/2018 15:49

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)

A empresa farmacêutica americana Merck Sharp and Dhome (MSD) assinou um contrato de transferência tecnológica com o Instituto Butantan, que é vinculado à secretaria de estado de Saúde de São Paulo, na última quarta, dia 12 de dezembro, para desenvolvimento e comercialização no exterior de vacina de combate à dengue. O acordo envolve o pagamento inicial de US$ 25 milhões (cerca de R$ 97 milhões).

Além desse valor, o Butantan poderá receber ainda até US$ 101 milhões, incluindo royalties sobre as vendas do imunizante. De acordo com o instituto, em comunicado enviado à imprensa, o montante arrecadado será investido em novas pesquisas e na produção de vacinas.

A vacina desenvolvida no Instituto Butantan é uma grande aposta da saúde em nível mundial, uma vez que está sendo desenvolvida para prevenir os quatro subtipos do vírus da dengue, relata a assessoria do instituto. O imunizante deve ser indicado para pessoas de 2 a 59 anos, com eficácia também em quem não teve a doença anteriormente.

Vale lembrar que o vírus da dengue é uma das principais causas de morte nas regiões tropicais e subtropicais do mundo, informa o Instituto Butantan. A doença é considerada endêmica em pelo menos 100 países da Ásia, Pacífico, Américas, África e Caribe. Cerca de 2,5 bilhões de pessoas, ou o equivalente a 40% da população mundial, vivem em áreas onde há risco de transmissão da dengue.

A estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que entre 50 milhões e 100 milhões de infecções ocorrem a cada ano no mundo, resultando em até 20 mil mortes, principalmente entre crianças.

O Brasil é considerado um dos países mais afetados pela doença, com milhões de casos nos últimos 10 anos. O maior número de casos foi registrado em 2015, com 1,6 milhão de registros da doença e 863 óbitos, destaca o BNDES. Em 2018, foram contabilizados até agosto mais de 187 mil casos.

(com Agência Brasil)

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