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Estado de Minas ALERTA

Apenas 3,23% das barragens do Brasil foram vistoriadas em 2017

Número faz parte de relatório das agências reguladoras


postado em 29/01/2019 09:50 / atualizado em 29/01/2019 09:58

(foto: Digital Globe/Google Maps/Reprodução)
(foto: Digital Globe/Google Maps/Reprodução)

Em 2017, 780 barragens foram fiscalizadas por 29 órgãos estaduais como secretarias e institutos de Meio-Ambiente ou por três agências reguladoras federais. O número corresponde a 3,23% do total de 24.092 barragens existentes. No caso da barragem da Mina Córrego do Feijão, da mineradora Vale, em Brumadinho (MG), ela não foi classificada como crítica pela Agência Nacional de Mineração (ANM) no levantamento que originou o relatório.

As barragens, segundo especialistas, têm distintas finalidades. Elas são utilizadas desde irrigação à exploração hidrelétrica, abastecimento, uso animal, aquicultura, contenção de resíduos minerais, resíduos industriais.

Os dados são do Relatório de Segurança de Barragens 2017, publicado no ano passado pela Agência Nacional de Águas (ANA), responsável pela fiscalização de 24 barragens no período.

Apenas a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) foi responsável pela fiscalização de 28 barragens e a Agência Nacional de Mineração (AMN), por 211.

Pelo estudo, os órgãos que mais fizeram fiscalização em barragens foram o Instituto Naturatins (Tocantins), com 142 vistorias, e as secretarias de Meio-Ambiente de Minas Gerais (125) e do Ceará (115).

Alerta

O relatório, citado pela Agência Brasil, assinala que "ainda há muito trabalho a ser realizado pelos órgãos fiscalizadores nos processos de regularização e definição se as barragens se submetem ou não ao PNSB [Plano Nacional de Segurança de Barragens]".

Conforme o documento, "não há nenhum ato de autorização, outorga ou licenciamento em 42% das barragens, e em 76% dos casos não está definido se a barragem é ou não submetida à PNSB por falta de informação".

O relatório ainda descreve que "até o momento [2017], 3.543 barragens foram classificadas por categoria de risco e 5.459 quanto ao dano potencial associado", sendo que 723 foram classificadas simultaneamente como de risco e alto potencial de dados.

(com Agência Brasil)

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