Publicidade

Estado de Minas TURISMO

Ideia de levar parque temático ao Distrito Federal se mantém

Pode não ser a Disney, mas mega empreendimento deve ser instalado em Sobradinho


postado em 07/02/2019 12:38 / atualizado em 07/02/2019 12:08

Área de 800 hectares do extinto Polo de Cinema e Vídeo Grande Otelo, em Sobradinho, no Distrito Federal, pode receber um parque temático(foto: Vinicius Cardoso Vieira/CB/D.A Press)
Área de 800 hectares do extinto Polo de Cinema e Vídeo Grande Otelo, em Sobradinho, no Distrito Federal, pode receber um parque temático (foto: Vinicius Cardoso Vieira/CB/D.A Press)

Apesar da notícia ter empolgado muita gente no Brasil, a possível chegada da Disney ao país pode não acontecer. Apesar de existir a intenção do Governo do Distrito Federal (GDF) de levar um parque temático para uma área de 800 hectares na cidade de Sobradinho, a 36 km de Brasília, a gigante americana do entretenimento nega que esteja pensando em abrir uma "filial" por aqui.

Em comunicado enviado ao jornal Correio Braziliense na noite de quarta, dia 6 de fevereiro, a empresa fundada por Walter Elias Disney em 1923 informa que não há planos de construção de parques no Brasil, "embora o país tenha mercado atrativo".

De qualquer forma, como mostra o periódico, o GDF continua à procura de investidores e empresas para a construção do mega empreendimento no terreno que abrigou o antigo Polo de Cinema e Vídeo Grande Otelo. As negociações, segundo o governo, seguem em andamento e não há definição de qual empresa será responsável pela implantação, caso a proposta seja realmente concretizada.

Conversas com empresas internacionais continuam, segundo integrantes do governo ligados a projetos especiais e ouvidos pelo Correio. Já foi marcada reunião com investidores para apresentação do projeto, que ainda está em estágio inicial. Entre os convidados, destaque para Alain Baldacci, do grupo Wet'n Wild, famoso parque aquático americano que possui uma filial em São Paulo (SP).

De acordo com o jornal, além de ceder o espaço de 800 hectares, o Governo do Distrito Federal promoveria melhorias na infraestrutura da região, para melhorar, por exemplo, o acesso a Sobradinho. O aeroporto da capital, com potencial para esse tipo de utilização, precisaria ganhar ligação mais rápida e fácil ao local em que o empreendimento seria construído.

Com um empreendimento desse tipo, a intenção é que setores como o comércio e a hotelaria recebam estímulo, com a consequente geração de empregos para a capital federal. Para Fernando Brites, presidente da Associação Comercial do Distrito Federal, ouvido pelo Correio, o projeto pode ser um possível motor para toda a economia local. "O DF precisa criar algum ponto de atração para trazer turismo de fora para cá. É uma vergonha sermos capital do país e não termos aqui um bom número de visitantes", diz Brites.

Na visão dele, o turismo é um dos melhores setores para receber investimentos atualmente. "Ele tem um fator que nenhum outro ramo de atividade tem: a importância de mexer com a cadeia produtiva. O turismo movimenta o taxista, o restaurante, o bar, o hotel, ele movimenta tudo", avalia o executivo. Fernando Brites lembra do desenvolvimento promovido pela criação do primeiro parque da Disney em Orlando. "Na Flórida, existia uma região lá com uma terra que ninguém queria. De repente Walt Disney resolveu instalar ali um parque de diversões e Orlando passou a receber um volume de turismo monumental em função de uma iniciativa, de um parque próximo ao que se tenta fazer aqui", comenta ao jornal.

Os comentários não representam a opinião da revista e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação

Publicidade