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Estado de Minas LITERATURA

Academia Mineira de Letras completa 110 anos de história

Fundada na cidade de Juiz de Fora em 1909, a sociedade mudou-se para Belo Horizonte em 1915


postado em 12/12/2019 17:20 / atualizado em 12/12/2019 23:19

A sede da Academia Mineira de Letras, na rua da Bahia, em Belo Horizonte(foto: Samuel Gê/Encontro)
A sede da Academia Mineira de Letras, na rua da Bahia, em Belo Horizonte (foto: Samuel Gê/Encontro)
Não é só Belo Horizonte que está soprando velinhas nesta semana. A Academia Mineira de Letras (AML) chega aos seus 110 anos, com direito a sessão solene na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Grandes nomes da história brasileira, como Juscelino Kubitschek, Milton Campos e Affonso Arinos, já ocuparam uma das 40 cadeiras da casa durante essas 11 décadas de existência.

A AML foi fundada no dia 13 de dezembro de 1909, em Juiz de Fora, fruto de um projeto criado por 12 intelectuais da região, que queriam discutir e divulgar a literatura produzida em Minas. O seleto grupo convidou outros 18 nomes para integrarem a iniciativa, representando a elite acadêmica mineira. Entre eles estava Alphonsus de Guimaraens, poeta simbolista conhecido como "o solitário de Mariana".

O interior de uma das salas da AML(foto: Samuel Gê/Encontro)
O interior de uma das salas da AML (foto: Samuel Gê/Encontro)
Seis anos depois, em 1915, a recém-inaugurada BH se tornou a sede da Academia. A mudança para a nova capital mineira nasceu da necessidade de criar uma proximidade maior entre a agremiação e o centro de poder do estado. Cerca de 30 anos depois disso, a Academia Mineira de Letras ganhou a sua primeira sede própria, no sexto andar de um edifício na rua dos Carijós.

Em 1987, aconteceu a última mudança de endereço. Desta vez para o Palacete Borges da Costa, um casarão construído no começo do século XX e tombado pelo Iphan, localizado na rua da Bahia, número 1466. O seu interior abriga mais de 35 mil livros, além de ter um auditório próprio onde são realizados diversos debates abertos ao público, analisando obras de escritores nacionais e internacionais. Afinal, como diz o próprio lema da Academia, scribendi nullus finis ("o escrever não tem fim", em tradução do latim).

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