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Estado de Minas ESPECIAL NOVO CORONAVÍRUS

Para Kalil, quem não usa máscara é 'idiota'

Prefeito de BH vai regulamentar decreto que estipula multa para quem sair sem o acessório. Valor deve ser de 80 reais


postado em 06/05/2020 13:19 / atualizado em 06/05/2020 13:26

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, segue administrando com mãos de ferro o regime de isolamento social na cidade. A capital mineira tem se destacado como um bom exemplo de controle da pandemia do novo coronavírus(foto: Amira Hissa/PBH/Divulgação)
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, segue administrando com mãos de ferro o regime de isolamento social na cidade. A capital mineira tem se destacado como um bom exemplo de controle da pandemia do novo coronavírus (foto: Amira Hissa/PBH/Divulgação)
Em entrevista coletiva no dia 5, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) voltou a criticar quem desobedece às medidas de isolamento social impostas pela prefeitura para tentar frear a disseminação do novo coranavírus na capital mineira. O alvo da vez foi quem sai sem máscara. "Toda vez que a gente olhar para uma pessoa sem máscara andando na cidade, nós temos de olhar para essa pessoa como um idiota. Você vai olhar e falar assim: ‘Ali tem um idiota que não está usando máscara’".

E sair para as ruas sem o acessório, a partir da semana que vem, vai doer no bolso. Kalil disse que o valor da multa para quem não usar máscara na cidade de Belo Horizonte - em qualquer lugar público - deve ser até 80 reais. O decreto regulamentando a punição está previsto para ser publicado amanhã. Até sexta-feira a prefeitura deve receber 2 milhões de máscaras para distribuir à população carente. O uso do acessório é obrigatório desde 22 de abril, mas não havia punição para quem desrespeitasse. Mas quem não puder esperar a distribuição da prefeitura e não tiver condições de comprar a sua própria deve improvisar. "Ou amarra um pano, ou pega uma camisa ou faz qualquer coisa."

O prefeito publicou também decreto em que proíbe eventos no modelo drive-in, aqueles em que as pessoas permanecem dentro de seus carros - como o previsto para ocorrer no último fim de semana em um terreno no Santa Lúcia, promovido por uma igreja evangélica. A ação foi denunciada por moradores e acabou cancelada. "Quer fazer carreata, buzinar, não tem problema. O que não pode é aglomerar, parar", disse Kalil.

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