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Estado de Minas ECONOMIA

CDL volta a criticar Prefeitura de BH por fechamento do comércio

Entidade que representa comerciantes afirmou, em carta, que fechamento da cidade não diminuiu casos de Covid-19 na capital


postado em 30/07/2020 15:00 / atualizado em 30/07/2020 15:07

Para a CDL-BH a decisão de fechar o comércio da cidade foi uma decisão equivocada (foto: Breno Pataro/Flickr PBH/Domínio Público)
Para a CDL-BH a decisão de fechar o comércio da cidade foi uma decisão equivocada (foto: Breno Pataro/Flickr PBH/Domínio Público)
A CDL/BH vem se posicionando, desde o retrocesso na reabertura do comércio na cidade, contra o fechamento de todos os estabelecimentos que não sejam de serviço essencial. Nesta quinta-feira, um dia após completar-se um mês desde que lojistas tiveram de baixar de novo suas portas, a entidade se pronunciou, mais uma vez, contra a decisão da prefeitura.

Segundo a CDL, em nota enviada à imprensa, o número de casos confirmados de Covid-19 na capital passou de 5.510, em 28 de junho, para 18.415, em 28 de julho, conforme os boletins da Secretaria Municipal de Saúde, um aumento de 236% em um mês -  e de 237% no número de mortes, passando de 129 para 482. Ainda segundo a nota, a taxa de ocupação de leitos destinados a doentes com a Covid-19 não apresentou melhora, passando de 88%, no caso de UTIs, para 91%. "Esses números somente comprovam que o fechamento do comércio foi uma decisão completamente equivocada tomada pelo prefeito Alexandre Kalil", afirmou o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.

Em proposta apresentada para a prefeitura na semana passada, a entidade sugere a reabertura do comércio na próxima segunda-feira, dia 3 de agosto. "No momento em que Belo Horizonte está registrando o triste recorde mundial de 132 dias de quarentena, é importante que a prefeitura apresente alguma resposta concreta”, afirma o presidente da entidade.

De acordo com o último Boletim de Monitoramento, divulgado dia 24 de julho pela administração municipal, o número médio de transmissão por infectado (RT) estava em 1,02, o que é considerado nível de alerta amarelo. Já os dois índices relativos à ocupação de leitos nos hospitais da rede SUS estavam no nível de alerta vermelho. Além da de UTIs destinadas a doentes com a Covid-19, que estava em 88% e passou para 91% no último dia 29, a taxa de ocupação dos leitos de enfermaria estava em 75% e passou para 69%.

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