

"Em plena pandemia, nos deparamos com um fato grave e sistematicamente negligenciado: a menstruação não entra na pauta das urgências básicas para as pessoas, mas, deveria. Estamos acompanhando situações extremas em que é preciso escolher entre comprar um pacote de absorventes ou comer, e isso afeta negativamente a dignidade humana, direito básico garantido a todas as pessoas pela nossa Constituição", destaca Iza Lourença.
As próximas etapas do projeto até tornar-se lei são: distribuição nas comissões e discussão e votação em plenário. Se aprovado em dois turnos na Câmara, será encaminhado para sanção ou veto do prefeito Alexandre Kalil (PSD).
Aumento da pobreza em BH na pandemia
De acordo com a Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania da Prefeitura de Belo Horizonte, o número de famílias em situação de extrema pobreza na capital mineira saltou de 59.891 em março de 2020 para 61.734 em dezembro do mesmo ano.