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Estado de Minas ASTRONOMIA

Astronautas que forem para Marte receberão 60% da radiação máxima permitida

Anteriormente, cientistas acreditavam que taxa era superior a 100%


postado em 24/09/2018 09:28 / atualizado em 24/09/2018 09:41

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)

O empresário e bilionário sul-africano Elon Musk, criador da empresa aeroespacial SpaceX, possui um "projeto" para transformar Marte numa espécie de "segunda Terra". A intenção dele é enviar uma missão espacial ao Planeta Vermelho já em 2022. A Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) também pretende chegar até nosso "vizinho". O problema são os riscos envolvidos no trajeto. Especialistas acreditam que os astronautas poderão ser expostos a uma quantidade excessiva de radiação. Com isso, o risco de desenvolverem câncer e outras doenças graves aumenta drásticamente.

Ainda assim, de acordo com dados recentes captados pela sonda espacial ExoMars, lançada pela Nasa em 2016, os astronautas "só" receberão 60% da dose total de radiação espacial recomendada para toda a vida. Inicialmente, o medo era de que esse valor pudesse ultrapassar os 100%, dado que a viagem, de ida e volta, pode durar mais de um ano – Marte fica a 230 milhões de km da Terra e a viagem pode durar de 150 a 300 dias.


Além do risco envolvido no trajeto até o Planeta Vermelho, os membros da missão espacial também terão de utilizar equipamento de proteção extra para conseguir evitar os danos da exposição excessiva aos raios cósmicos na superfície marciana. Isso porque, ao contrário da Terra, Marte não conta com uma atmosfera densa e nem com um campo magnético que atuam como escudo protetor.

A Nasa já divulgou que possui estudos nesse sentido. Os testes do uniforme antirradiação devem ter início ainda este ano a bordo da nave espacial Orion.

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