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Estado de Minas BEM-ESTAR

Jejum intermitente deve ter acompanhamento médico

Especialista alerta para possíveis riscos dessa 'dieta'


postado em 28/02/2019 10:28 / atualizado em 28/02/2019 10:37

(foto: Pexels)
(foto: Pexels)

Se você se preocupa com a manutenção do peso e fica de olho ans dietas da "moda", com certeza já ouviu falar no jejum intermitente. O procedimento consiste em ficar determinada quantidade de horas sem ingerir qualquer tipo de alimento. Existem diferentes rotinas de abstinência, dependendo da necessidade da pessoa.

Mas será que esse hábito funciona? Segundo o nutrólogo Bruno Sander, quando aplicado da maneira correta e com acompanhamento médico, o jejum intermitente pode ajudar, mas é necessário cautela. "O principal erro é manter o jejum por conta própria. É extremamente necessário passar por avaliação antes. Nem todo organismo suporta esse tipo de comportamento, além disso, alguns nutrientes devem ser consumidos em maior quantidade e nos horários corretos", alerta o especialista.

O médico explica que entre os principais riscos de quem se mantem em jejum por longos períodos está a queda brusca na produção de insulina, o que pode ocasionar diabetes do tipo 1 e 2, devido ao aumento do índice glicêmico (quantidade de açúcar no sangue). Outro problema recorrente é a falta de energia que provoca tonteira, tremores, entre outros transtornos.

Bruno Sander diz ainda que uma dieta mal elaborada provoca a perda de nutrientes importantes, podendo deixar o indivíduo com anemia. "Exatamente por conter tantos problemas, não recomendamos esse tipo de dieta. Existem diversas outras maneiras mais eficazes de perder peso sem correr o risco de afetar a saúde. Mas, para quem insiste nessa alternativa, deve-se obter acompanhamento com um profissional habilitado", comenta o nutrólogo.

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