Publicidade

Estado de Minas MERCADO

PIB do Brasil deve crescer 2,5% em 2019, diz FMI

Por outro lado, economia global deve ter ligeira queda


postado em 22/01/2019 11:22 / atualizado em 22/01/2019 11:20

(foto: Pexels)
(foto: Pexels)
Em comunicado divulgado na última segunda, dia 21 de janeiro, o Fundo Monetário Internacional (FMI) aumentou a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, ou a soma de todas as riquezas produzidas no país) do Brasil em 2019. Agora, a estimativa é que a economia braisleira cresça 2,5%, 0,1 ponto percentual a mais do que o previsto anteriormente.

Espera-se que, neste ano, o PIB brasileiro continue no ritmo de recuperação gradual da recessão de 2015 e 2016. Para 2020, no entanto, o órgão reduziu a projeção em 0,1 ponto percentual, passando para 2,2%.

Em relação à economia global, por sua vez, o FMI rebaixou as previsões de crescimento para 3,5% em 2019 e 3,6% em 2020 – queda de 0,2 e 0,1 ponto percentual, respectivamente, em relação ao último relatório.

Entre os fatores apresentados para a redução do ritmo de crescimento da economia global estão a forte desaceleração do PIB alemão; a grande contração da Turquia; e a moderação da economia da América Latina. O relatório cita como riscos também a escala das tensões comerciais e um Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia) sem acordo, que poderia agravar a turbulência nos mercados financeiros.

"A maior incerteza na política comercial sobre escalada e retaliações pode reduzir os investimentos, interromper cadeias de abastecimento e diminuir o crescimento da produtividade", diz trecho do relatório apresentado por Christine Lagarde, diretora-gerente do FMI, na véspera do início do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

Ainda segundo o relatório, o crescimento nas economias avançadas, especialmente a zona do euro, se moderou "mais rapidamente do que o previsto", enquanto as economias emergentes se estagnaram devido às "contrações na Argentina e na Turquia, assim como o impacto das ações comerciais sobre a China e outras economias asiáticas".

(com portal da Deutsche Welle)

Os comentários não representam a opinião da revista e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação

Publicidade