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Estado de Minas VOLTA ÀS AULAS

Comprar o material escolar de última hora pode ser bom para o bolso

Queda na demanda em fevereiro deve derrubar os preços, favorecendo quem deixou para a última hora


postado em 05/02/2020 14:38 / atualizado em 06/02/2020 00:19

A compra de material escolar é responsável por cerca de 30% dos gastos das famílias em janeiro, segundo a economista Márcia Mota, do Centro Universitário Estácio(foto: Pixabay)
A compra de material escolar é responsável por cerca de 30% dos gastos das famílias em janeiro, segundo a economista Márcia Mota, do Centro Universitário Estácio (foto: Pixabay)
Janeiro pareceu um mês interminável. Além dos vilões dessa época, como IPTU e IPVA, os primeiros 30 dias do ano também vieram temperados com as chuvas que devastaram Belo Horizonte. E os pais que decidiram esperar, ou não conseguiram comprar todo o material escolar a tempo do começo das aulas podem ter feito um bom negócio.

Segundo dados da Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares, os materiais podem sofrer um reajuste de até 8% quando comparados com o ano de 2019. Apesar de não ser uma notícia boa, o número não é exatamente inesperado. "Este reajuste está nas médias dos anos anteriores. Ele é causado por diversos fatores que impactam o custo da produção, como a alta do dólar, variação da nossa moeda e correção monetária", diz Márcia Mota, economista e reitora do Centro Universitário Estácio, de Belo Horizonte.

Mas existem várias formas para tentar amenizar a alta nos preços. Se você ainda não comprou alguns itens da lista, pode fazer isso agora. "A tendência é que os preços dos produtos reduzam neste mês, já que a demanda diminui". Outra boa forma de driblar a famosa lei da oferta e da procura é optar por produtos mais genéricos, evitando, por exemplo, mochilas e estojos de marcas mais conhecidas, ou com ilustrações de personagens famosos.

Ainda há mais uma opção na hora de lutar por um preço mais justo, que é se unir a outras pessoas que também irão comprar material escolar. "Muitos pais usam as redes sociais para combinar compras coletivas de livros. Isso pode ser feito tanto nas livrarias quanto nas próprias editoras". Além da economia, estes grupos também criam outros leques de possibilidades para todo tipo de barganha e negociação entre os próprios pais. "Aquele livro do ano passado ou um uniforme que não cabe mais no seu filho pode facilmente ser vendido para outra família que esteja precisando". Por último, também vale a pena procurar por escolas que disponibilizam parte ou todo o material do ano através de apostilas, sejam físicas ou online.

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