Na última terça, dia 16 de outubro, a deputada federal Manuela D'Ávila, candidata a vice na chapa do presidenciável Fernando Haddad (PT), divulgou um vídeo em sua conta oficial no Facebook com o ator Wagner Moura falando sobre democracia e dando seu posicionamento político. Até então, trata-se apenas de uma gravação politizada, mas o que está chamando a atenção é a aparência do artista. Segundo o jornalista Leo Dias, colunista do jornal O Dia e apresentador do programa Fofocalizando, do SBT/Alterosa, o eterno capitão Nascimento do filme Tropa de Elite (2007) pode ter feito bichectomia.
"Deus nos livre de fofoca, mas dizem que Wagner Moura é o mais novo famoso a recorrer à bichectomia. Pra [sic] quem não sabe, essa cirurgia serve para reduzir os volumes das bochecas e é muito procurada por mulheres. Em um vídeo recente em que o ator aparece falando de política, dá para notar uma nítida mudança no rosto dele. Mas a coluna prefere acreditar que Wagner Moura só está mais magro, já que ele teve que ganhar uns quilinhos para seu personagem em Narcos", publica Leo Dias em sua coluna no site do jornal carioca na madrugada desta sexta, dia 19 de outubro.
Vale dizer que na série de TV Narcos, produzida e exibida pelo serviço de streaming Netflix, Wagner Moura interpreta o famoso traficante colombiano Pablo Escobar (1949-1993), líder do Cartel de Medellín. Na época, ele chegou a engordar 20 kg para conseguir fazer o papel, que lhe rendeu uma indicação ao prêmio de Melhor Ator em Série de Drama no Globo de Ouro de 2016.
Entenda o procedimento
De acordo com o cirurgião plástico Newton Roldão, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), essa cirurgia é indicada para diminuir a evidência da bochecha, retirando uma porção de tecido gorduroso chamado de Bola de Bichat. Como resultado há uma diminuição no formato arredondado do rosto, resultando em uma face mais magra e harmoniosa.
Dados da SBCP apontam que 7.362 brasileiros passaram pela bichectomia em 2016, o que representa um aumento de 14,25% se comparado ao ano de 2014. "Mas, foi em 2017 que vimos aumentar bastante a procura por esta técnica. Por mais que a cirurgia tenha se popularizado, é preciso ficar atento a alguns alertas", comenta o médico.
O especialista ressalta que apesar de ser uma cirurgia rápida, a gordura é retirada de um local bastante delicado, próximo a muitas glândulas, nervos e artérias que são estruturas importantes da face. Além disso, o procedimento é irreversível. Por isso, é necessário um profissional que tenha conhecimento e experiência, para que também seja feita uma avaliação correta sobre a real necessidade de modificar o rosto do paciente por meio da técnica mais invasiva.