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Estado de Minas MINAS

Qual a diferença entre o queijo canastra e o do serro?

Eles são os produtos mais tradicionais dos mineiros, mas nem todo mundo consegue diferenciá-los


postado em 12/02/2015 16:06 / atualizado em 12/02/2015 18:57

Todo mundo sabe que mineiro adora queijo, mas poucos conseguem diferenciar o produto do tipo canastra de seu 'irmão', do tipo serro(foto: Geraldo dos Santos/PBH/Divulgação)
Todo mundo sabe que mineiro adora queijo, mas poucos conseguem diferenciar o produto do tipo canastra de seu 'irmão', do tipo serro (foto: Geraldo dos Santos/PBH/Divulgação)
Tanto na região da serra da Canastra quanto na da cidade do Serro, os produtores utilizam o leite cru de vaca, produzido na própria fazenda, com a adição do "pingo" – fermento láctico natural, recolhido a partir do soro drenado do próprio queijo. A diferença entre os dois está na manipulação do leite, dos coalhos e das massas, além da prensagem e do tempo de cura ou maturação.

O queijo Canastra é aquele produzido na região da serra da Canastra, que engloba as cidades de São Roque de Minas, Medeiros, Bambuí, Vargem Bonita, Piumhi, Tapiraí e Delfinópolis. De acordo com os dados do Ministério da Agricultura, são produzidas três mil toneladas desse queijo por ano.

Além de ser considerado patrimônio cultural do Brasil, o queijo artesanal do tipo canastra recebeu do Instituto Nacional da Propriedade Industrial o título de indicação geográfica para as cidades produtoras. É uma espécie de DOC (Denominação de Origem Controlada), que é usada para vinhos, e restringe a denominação canastra para os produtos produzidos nessas cidades.

Já o queijo do serro é aquele produzido nas cidades que fazem parte da região da cidade histórica do Serro. Além do próprio Serro, estão incluídos os municípios de Alvorada de Minas, Conceição do Mato Dentro, Dom Joaquim, Materlândia, Paulistas, Rio Vermelho, Sabinópolis, Santo Antônio do Itambé e Serra Azul de Minas.

O processo de fabricação que foi criado há 300 anos deu também ao queijo do serro o título de patrimônio imaterial de Minas Gerais, concedido pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, em 2002.

(com Assessoria da PBH e Belotur)

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