Segundo a Estrella Galicia, inicialmente, está prevista a produção de 20 milhões de l de cerveja anualmente. A ideia é que essa quantidade seja adaptada conforme a demanda dos brasileiros. Nessa nova fase de investimento da cervejaria espanhola no Brasil, a estimativa é que sejam gerados 100 postos de trabalho diretos.
"Poços de Caldas nos oferece ótimas condições para desenvolver nossas receitas e garantir nosso padrão de qualidade. Além disso, tem uma ótima localização para poder atender à demanda do mercado brasileiro", comenta Ignacio Rivera, CEO mundial da Estrella Galicia.
As negociações da empresa com a Agência de Promoção de Investimentos e Comércio Exterior de Minas Gerais foram iniciadas em abril de 2015. A cervejaria teve acompanhamento do governo mineiro nas visitas e reuniões com prefeituras de vários municípios do estado, com secretarias estaduais e com a Gasmig. A agência de investimento também produziu estudos e relatórios de terreno. Após todo esse trabalho, a Estrella Galicia decidiu escolher Poços de Caldas como a casa de sua primeira fábrica fora da Espanha.
"Gostaria de fazer um agradecimento a todos que se empenharam para termos esse resultado, inclusive, e principalmente, a Estrella Galicia, que fez essa escolha de forma muito apurada, exigente e cautelosa. É uma empresa familiar, mas já uma multinacional, cujo primeiro empreendimento fora da Espanha e da Europa é no Brasil, em Minas Gerais, Poços de Caldas. É motivo de muito orgulho para todos nós termos sido escolhidos por uma empresa que prima pela qualidade", afirma o governador Fernando Pimentel.
A cervejaria
Líder do segmento premium na Espanha, a marca, fundada em 1906, chegou ao Brasil em 2008, com as cervejas especiais Estrella Galicia, Estrella Galicia 0,0% (versão sem álcool), 1906 Reserva especial, 1906 Red Vintage e 1906 Black Coupage.
Nosso país é o terceiro maior produtor de cervejas do mundo e porta de entrada para a empresa na América Latina. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria da Cerveja, o Brasil fabricou 14 bilhões de litros da bebida em 2014, ficando atrás apenas da China e dos Estados Unidos. Nos últimos 10 anos, a produção nacional cresceu a uma taxa média de 5% ao ano. A cadeia produtiva movimenta R$ 74 bilhões, respondendo por 1,6% do PIB nacional e 14% da indústria de transformação.
"O Brasil é um país que abraçou nossos produtos. Estamos aqui para contribuir com uma proposta de valor e qualidade no desenvolvimento do segmento premium no mercado", diz Ignácio Rivera.
(com Agência Minas)