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Desde o início do ano é ele quem comanda uma equipe de 15 pessoas entre cozinheiros, sous-chefs e ajudantes. "Sou bem tranquilo. Na verdade, sou meio coach do pessoal", diz, rindo. "Se tem uma coisa em que sou realmente bom é em lidar com o outro." Outra característica é ser mineiro raiz. "Não me lembro de um dia ter criado uma receita com filé mignon. Não troco barriga de porco por lagosta, por nada neste mundo", afirma Caio, que é fã dos ingredientes de quintal, tão típicos da culinária das Minas. Jiló, milho, ora-pro-nóbis são sempre bem-vindos em suas panelas. Trata com carinho os queijos do Miguel, que chegam direto da Canastra para o Alma e são transformados em delícias, como aligot e cheesecake. Aos 29 anos, o advogado vem descobrindo seu caminho como chef. No novo menu do restaurante são dele receitas interessantes, como o bolinho de galinhada e o cupim ao doce de leite, purê de cenoura, gelatina de vinagrete e formiga saúva.