
Na prática, o modelo funciona com os alunos tendo duas horas de aula por dia com o suporte de IA. No restante do tempo, eles se dedicam ao desenvolvimento de habilidades práticas como programação, oratória, finanças pessoais e trabalho em equipe.
De acordo com a escola, os resultados têm sido positivos: os alunos ficaram entre os 2% com melhor desempenho acadêmico dos Estados Unidos, com notas superiores às médias estaduais e nacionais no SAT — exame equivalente ao ENEM.
Modelos que levam as inteligências artificiais para a sala de aula já foram adotados em outros países.
Nos Emirados Árabes Unidos, o uso de IAs na sala de aula se tornou obrigatório. A China também adotou iniciativas semelhantes.
Mesmo com avanços e usos, a inserção das inteligências artificiais na educação ainda gera debates. Especialistas apontam preocupações com privacidade de dados e segurança das informações dos alunos. Além disso, há incertezas sobre o impacto da tecnologia no papel dos professores e possíveis mudanças no mercado de trabalho da educação.
Embora existam preocupações, o setor de tecnologia educacional (EdTech) tem crescido. Em 2023, o mercado foi avaliado em cerca de US$ 163 bilhões, com projeção de atingir quase US$ 550 bilhões até 2033, segundo estimativas da indústria.