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Estado de Minas ESTUDO

Cientistas acreditam que gatos podem ter 'sotaques'

Felinos se adaptariam a diferentes dialetos humanos


postado em 11/10/2018 16:25 / atualizado em 11/10/2018 16:16

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)

Todos sabemos que os idiomas variam de acordo com cada parte do mundo e, muitas vezes, até dentro de uma mesma língua existem sotaques, que provocam variações na forma de comunicação dos cidadãos. Mas, você já se perguntou se isso afeta também os animais? Cientistas da Universidade de Lund, na Suécia, descobriram que sim.

Baseados em estudos anteriores, que apontam que golfinhos e lobos podem ter forma de comunicação diferente dependendo de onde vivem, os pesquisadores suecos estão desenvolvendo um estudo com gatos – que deve durar cerca de cinco anos – para descobrir se os felinos também apresentam a variação na forma de conversar.

Em entrevista para o site do tabloide britânico Daily Mail, a cientista Susanne Schötz, especialista em fonética e coordenadora do estudo, explica os objetivos do trabalho que está sendo realizado: "Queremos descobrir até que ponto os gatos domésticos são influenciados pela linguagem e pelo dialeto que os humanos usam para falar com eles, porque parece que estes animais realmente utilizam sotaques diferentes".

Ainda conforme a pesquisadora, inicialmente serão analisados gatos de duas cidades suecas que possuem diferenças no idioma falado: a capital Estocolmo e Lund, que fica no sul do país. O foco dos cientistas, conforme destaca o Daily Mail, será o estilo da fala e a entonação de voz dos humanos quando se dirigem aos gatos e também como os bichinhos "comunicam" com as pessoas.

Susanne Schötz explica que já é sabido que os gatos variam o miado, mas a Ciência ainda não desvendou como essas mudanças podem ser interpretadas. "Vamos gravar vocalizações de cerca de 30 a 50 gatos em diferentes situações, como, por exemplo, quando querem acesso a locais desejados, ou quando estão felizes ou irritados. A partir disso tentaremos encontrar padrões na forma de comunicação", esclarece a cientista ao tabloide britânico.

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