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Estado de Minas ELEIÇÕES 2018

Muitos eleitores ainda se baseiam na TV para escolher candidato

Pesquisa mostra que debates são importantes para 48% das pessoas


postado em 18/09/2018 16:44 / atualizado em 18/09/2018 16:12

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)

De acordo com pesquisa feita pelo instituto Ipsos, na hora de analisar os candidatos para presidente da república no Brasil, muitos eleitores brasileiros preferem consultar os meios de comunicação tradicionais. O levantamento mostra que 48% dos entrevistados consideram que os debates na TV trazem informações mais importantes do que os demais meios. Proporção parecida dos entrevistados (47%) escolheu a propaganda eleitoral televisionada como a forma mais importante na hora de decidir em quem votar para presidente. A opinião de amigos e familiares ficou em terceiro lugar com 23% da preferência.

Grande aposta dos candidatos com pouco tempo de propaganda gratuita, a internet, especialmente as redes sociais, aparece depois da TV. Notícias de portais e comentários nas redes sociais tiveram a preferência de 14% dos entrevistados pelo Ipsos, seguidos por propaganda eleitoral nas rádios (9%), comentários nos aplicativos de mensagens instantâneas (5%) e vídeos no Youtube (4%). Os entrevistados puderam escolher até três opções, conforme o instituto de pesquisa.

"Apesar da riqueza de informações da internet, o principal canal de informação para a decisão de voto continua sendo a TV, tanto pela importância dos debates quanto pela propaganda eleitoral. Mas existe uma diferença na influência declarada dos meios entre os diversos recortes demográficos. Quanto maior a escolaridade, menor o peso da propaganda eleitoral na TV e maior o peso dos debates como influenciador. Para esse público, as notícias de portais de internet ganham mais força", comenta Danilo Cersosimo, diretor de Opinião Pública da Ipsos.

Os debates e a propaganda eleitoral que são exibidos na TV são, declaradamente, os meios de maior influência com 52% e 36% das menções, respectivamente. São também os de maior audiência. "Isso aponta para uma relativização do poder da internet nas eleições, já que os muitos ainda associam as informações para a decisão de voto à televisão", diz o diretor.

A Ipsos entrevistou 1,2 mil pessoas de 72 cidades das cinco regiões do país entre os dias 1º a 11 de agosto. A margem de erro, de acordo com o instituto, é de 3% para mais ou para menos.

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