Estado de Minas ELEIÇÕES 2018

Senado será composto por 21 partidos a partir de 2019

Com isso, projetos precisarão de mais acordos para serem aprovados


postado em 08/10/2018 13:50 / atualizado em 08/10/2018 14:02

(foto: Waldemir Barreto/Agência Senado/Divulgação)
(foto: Waldemir Barreto/Agência Senado/Divulgação)

As eleições do último domingo, dia 7 de outubro, mudam a correlação de forças no Senado, composto por 81 parlamentares. Ainda assim, o MDB continua com a maior bancada da casa. Mas o partido que iniciou a sessão legislativa em fevereiro de 2015 com 19 representantes (23,45% do total) deve começar 2019 com apenas 12 senadores (14,81%). Em seguida, aparecem PSDB, com oito senadores (9,87%); PSD, com sete senadores (8,64%); DEM, com seis (7,40%); e PT, com seis parlamentares (7,4%).

Das cinco maiores bancadas que devem começar a sessão legislativa de 2019, três perderam parlamentares em relação a 2015. O PT sofreu o maior revés: uma queda de 13 para seis senadores (-53,84%), seguido do MDB (-36,84%) e do PSDB, que passaram de 11 para oito representantes. O DEM cresceu de cinco para seis senadores (um aumento de 20%), enquanto a representação do PSD saltou de quatro para sete (+75%).

O resultado das urnas aponta para uma pulverização de partidos. o Senado começa a próxima sessão legislativa com 21 legendas. Em 2015, eram 15. A novidade fica por conta de Podemos, Rede, PSL, PHS, Pros, PRP, PTC e Solidariedade, que não tinham parlamentares no início de 2015. Atualmente a Rede já contava com um senador, Randolfe Rodrigues (AP), que havia ingressado no partido, foi reeleito e agora será acompanhado por mais quatro correligionários. PCdoB e o PSOL ficam sem representantes.

Os brasileiros elegeram 54 senadores no domingo (7), dois terços da casa. Mas outro fator contribuiu para a mudança na composição do Senado: as eleições estaduais. O senador Ronaldo Caiado (DEM) foi eleito governador de Goiás em primeiro turno e deixa como suplente o empresário Luiz Carlos do Carmo (MDB). O senador Gladson Cameli (PP), eleito governador do Acre, tem como suplente a dona de casa Mailza Gomes (PSDB).

Dos senadores com mandato até 2023, dois disputam o segundo turno para governos estaduais no dia 28 de outubro. Antonio Anastasia (PSDB), de Minas Gerais, tem como suplente o ex-deputado federal Alexandre Silveira (PSD), o que pode provocar mais uma baixa na bancada do PSDB e nova mudança na composição do Senado. Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Norte, tem como suplente o advogado Jean-Paul Prates (PT).

Outros dois senadores que estavam em campanha nacional retornam à casa para mais quatro anos de mandato. O senador Alvaro Dias (Pode-PR) obteve 0,80% dos votos para a presidência da república, enquanto a chapa da senadora Kátia Abreu (PDT-TO), vice do candidato Ciro Gomes (PDT), ficou com 12,47% dos votos. A senadora Ana Amélia (PP-RS), que ocupava a vaga de vice na chapa de Geraldo Alckmin (4,76% dos votos), está no último ano de mandato no Senado.

Confira a seguir a composição dos enadores em 1º de fevereiro de 2015 e uma previsão (ainda sujeita a alterações) de como será a distribuição dos partidos a partir de 2019:

(com Agência Senado)

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