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Estado de Minas ELEIÇÕES 2020

Além do Brasil, outros 35 países utilizam urna eletrônica

Destaque para democracias consolidadas como Japão, Canadá e Suíça


postado em 06/11/2020 23:27 / atualizado em 06/11/2020 23:34

A urna eletrônica brasileira(foto: José Cruz/Agência Brasil/Divulgação)
A urna eletrônica brasileira (foto: José Cruz/Agência Brasil/Divulgação)
Em todo o mundo, 35 países já utilizam urnas eletrônicas para captação e apuração de votos. O levantamento é do Instituto Internacional para a Democracia e a Assistência Eleitoral (Idea Internacional), sediado em Estocolmo, na Suécia. A lista nações democráticas como Suíça, Canadá, Austrália e Estados Unidos – neste caso, a adoção de sistemas eletrônicos existe em alguns estados.


Na América Latina, México e Peru também fazem uso das urnas eletrônicas. Na Ásia, além de Japão e Coreia do Sul, há o exemplo da Índia. Maior democracia do mundo em número de eleitores – mais de 800 milhões –, o país utiliza o sistema semelhante ao brasileiro, mas adaptado à realidade eleitoral local.

Com um dos mais automatizados sistemas de votação no planeta, que envolve captação, armazenamento e apuração de votos por meio da urna eletrônica, o Brasil é um dos poucos países que conseguiram expandir a forma digital de votação à quase totalidade dos eleitores.

Nosso sistema está em funcionamento desde 1996. Para quem não sabe, já ocorreram empréstimos de urnas desenvolvidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para vários países, entre eles, República Dominicana, Costa Rica, Equador, Argentina, Guiné-Bissau, Haiti e México. O Paraguai também empregou as urnas eletrônicas brasileiras nas eleições de 2001, 2003, 2004 e 2006.

Segundo Giuseppe Janino, secretário de Tecnologia da Informação do TSE, atualmente a Justiça Eleitoral tem estabelecido acordos de intercâmbio de conhecimento. "Somos referência mundial nesse assunto, e os acordos de cooperação firmados são uma oportunidade para o Brasil transferir conhecimento. O acordo não é para ceder equipamento ou transferir softwares, mas, sim, para transferir conhecimento, pois cada país tem sua realidade", destaca Janino.

O interesse internacional em relação ao sistema eletrônico de votação brasileiro e a presença de comitivas de vários países no TSE já integra a rotina do tribunal. Nas Eleições Municipais de 2016, por exemplo, mais de 30 nações enviaram autoridades para acompanhar o pleito e conhecer o sistema brasileiro, entre as quais Angola, Bolívia, Botsuana, Coreia do Sul, Costa Rica, Estados Unidos, França, Guiné, Guiné-Bissau, Jamaica, México, Panamá, Peru, República Dominicana e Rússia.

No final de setembro de 2018, o TSE recebeu a visita de parlamentares da República da Indonésia, país que manifestou a intenção de adotar o sistema de voto eletrônico em 2024.

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