Publicidade

Estado de Minas EDUCAçãO | ENSINO SUPERIOR

O patinho virou cisne

Com o campus Cidade Nova e a Escola de Design, na praça da Liberdade, a Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), após um início cheio de obstáculos, ganha força e se prepara para novos caminhos


postado em 06/11/2013 14:11 / atualizado em 06/11/2013 14:18

Perspectiva da expansão do prédio da Uemg, que será realizada no antigo prédio do Ipsemg(foto: Uemg/Divulgação)
Perspectiva da expansão do prédio da Uemg, que será realizada no antigo prédio do Ipsemg (foto: Uemg/Divulgação)

De maneira discreta, mineiramente e sem fazer alarde, a Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), criada em 1989 quase como um patinho feio (poucos acreditaram no projeto), vai se transformando numa das mais importantes intuições universitárias do país – e se prepara para virar cisne. Neste ano, com a incorporação de seis fundações de cidades do interior, a instituição passa a ser a terceira maior universidade do estado, atrás apenas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).
 
"Vivemos um momento importante da nossa história", afirma o reitor da Uemg, o professor de design Dijon Moraes. "Além das seis incorporações de institutos no interior do estado, em poucos meses vamos iniciar a primeira fase da construção do campus no Cidade Nova. Com ele, reuniremos vários cursos num mesmo espaço, o que dará nova cara para a Uemg", afirma Dijon. Segundo ele, a universidade mineira tem hoje faculdades espalhadas por todo o estado, o que acaba prejudicando a identidade da instituição. "Precisávamos de uma sede em BH, uma referência física, um campus. Um lugar onde os alunos pudessem se sentir partícipes da universidade", afirma, entusiasmado. 

Com recursos já assegurados, Dijon revela que a Escola de Música foi a escolhida para se iniciarem as obras do novo espaço. "A causa da Escola de Música é muito nobre. Ela existe há 56 anos. É uma referência no ensino, pesquisa e extensão, mas até hoje funciona meio improvisada, sem as condições ideais para seu funcionamento", conta Dijon, que explica ainda que a nova escola terá um prédio mais adequado a sua função, com acabamento acústico, salas específicas para cada tipo de instrumento e um auditório para receber a orquestra. "No mesmo bloco, funcionará também a Faculdade de Educação", acrescenta.

Mas o projeto mais importante dessa nova fase da Uemg será mesmo a construção da Escola de Design, que funcionará no prédio do Ipsemg, na praça da Liberdade. O belo prédio, projetado por Raphael Hardy Filho e construído nos anos 1960, será totalmente reformado para abrigar cinco cursos, entre eles, o de moda. "As obras começam no início do próximo ano e nossa intenção é entregarmos o prédio pronto já em 2016", afirma o professor Alonso Lamy, que coordena de perto o planejamento das obras. Ele explica ainda que a intenção é integrar a universidade com a comunidade, por meio da oferta de oficinas, workshops e palestras temáticas. "Além disso, teremos cursos livres de curta duração de moda e design, paisagismo, restauração de patrimônio, cenografia, entre outros." No prédio, localizado em um dos locais mais charmosos da capital, funcionarão ainda dois espaços para exposições, um restaurante e uma livraria com um café.

Os comentários não representam a opinião da revista e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação

Publicidade