

E não adianta torcer o nariz para os radares, pois os olhos eletrônicos serão cada vez mais comuns no trânsito de BH. "Isso já é certo. A queda do número de acidentes graves e de óbitos nas grandes cidades está diretamente ligada ao controle de velocidade", diz Jussara Bellavinha, coordenadora do projeto Vida no Trânsito, da BHTrans. O projeto foi idealizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e a capital mineira foi uma das escolhidas para o programa piloto, que começou em 2010. De acordo com Jussara, desde 2007, quando os equipamentos começaram a ser implantados na cidade, houve queda do número de acidentes graves, de 40 mil para 11 mil, por ano. O número de atropelamentos também vem caindo. Em 2012, a cada 100 dias morreram 49,6 pessoas no trânsito de BH, sendo 21,1 pedestres. Já em 2013, as mortes foram reduzidas para 46,6, das quais 16,4 vítimas eram pedestres. Os números de 2014 serão fechados em maio.

