



Diretor acadêmico do Colégio Loyola, o educador Carlos Freitas diz que a escola incentiva esse tipo de pensamento e tenta ajudar os estudantes a entenderem que a matemática existe para resolver problemas, dirimir conflitos e tomar decisões para a vida. "Ajudamos os estudantes a entenderem que, por mais paradoxal que isto possa parecer, a matemática é uma ciência das mais humanas e das mais naturais. Ela está na mente humana, como ferramenta e habilidade, e na natureza, para ser decodificada." Para ele, o desejo dos educadores é ver esse tipo de iniciativa nas escolas de todo o país, democratizando o acesso dos estudantes. "Entendo que o Estado brasileiro também tenha recursos, mas tenho dúvidas se acredita que a educação deva receber estes recursos e tenho certeza que, em geral, não há boa vontade política para incentivar a educação no país", diz. "Infelizmente, não há torneio ou olimpíada que possa nos retirar de uma posição incômoda no ranking das nações em termos de educação e, mais especificamente, em termos de matemática."