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Estado de Minas ENCONTRO COM A MINERAÇÃO, POR GABRIEL GUIMARÃES

Grupo Cedro consolida presença na Biomm


postado em 23/04/2024 00:59 / atualizado em 30/04/2024 00:45

(foto: Freepik)
(foto: Freepik)
Cedro Participações, que tem a mineração como carro chefe, diversifica áreas de investimentos e reafirma o compromisso com a saúde no país. A empresa aumentou a presença no capital da farmacêutica Biomm, que passará a produzir insulina glargina para tratamento do diabetes. Com esse movimento, a companhia dá mais um passo significativo em seus negócios, consolidando sua presença na área da saúde e contribuindo no atendimento às necessidades de pacientes diabéticos de todo o país. A farmacêutica Biomm, construída em Nova Lima, é pioneira no setor de biomedicamentos no Brasil com foco na oferta de fármacos acessíveis para o tratamento de doenças crônicas no país. A unidade fabril, que conta com o apoio da Cedro Participações, ocupa um terreno com área total de 100 mil metros quadrados. A área da fábrica é de 12 mil metros quadrados. A ação da holding representa uma vitória para a autonomia na saúde e um futuro com custos reduzidos para pacientes de todas as regiões do Brasil. O investimento estimado pela Biomm na unidade é de R$ 800 milhões. A Cedro é reconhecida pelo seu histórico sólido de investimentos estratégicos e parcerias bem-sucedidas que impulsionam o crescimento de diversos setores da economia.

VEÍCULO 100% ELÉTRICO EM MINA SUBTERRÂNEA

(foto: Divulgação)
(foto: Divulgação)
A AngloGold Ashanti anunciou no mês de março a aquisição do primeiro veículo 100% elétrico para operação em uma mina subterrânea no país. O equipamento é uma pá carregadeira modelo Epiroc Scooptram ST 14, com zero emissão de carbono, e um potencial ganho de produtividade de 8%, por causa do torque instantâneo, com relação ao diesel. O empreendimento que receberá a Epiroc é a mina de Cuiabá, no município de Sabará. A mina é uma das mais profundas no Brasil, com 1,6 mil metros. Essa iniciativa faz parte de um conjunto de ações que a companhia tem adotado, visando reforçar o foco em sustentabilidade. Merece destaque outras atitudes da empresa na mina de Cuiabá, tais quais: o sistema autônomo de carregamento; sistema de monitoramento de pessoas no subsolo; e perfuração autônoma. Os investimentos anunciados são da ordem de R$ 13,7 milhões, sendo R$ 11 milhões para locação da máquina por um período de 18 meses e R$ 2,7 milhões para infraestrutura. Sem dúvida um passo importante dentre muitos que ainda virão rumo à descarbonização e à garantia de uma mineração sustentável, de acordo com o planejamento estratégico da empresa.

FIP MINERAIS ESTRATÉGICOS

(foto: Divulgação)
(foto: Divulgação)
O calendário do FIP Minerais Estratégicos foi apresentado conjuntamente pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Ministério de Minas e Energia (MME) durante o Prospector & Developers Associarion of Canadá (PDAC), realizada no mês de março em Toronto. Pela apresentação, fazem parte das etapas os seguintes eventos: (i) em abril será realizado um seminário pelo BNDES, para mobilização de potenciais gestores e investidores no País; (ii) em maio, está prevista a chamada pública pública para seleção dos gestores; (iii) e em outubro esta previsto o anuncio do resultado. Caberá ao gestor a seleção dos projetos, de acordo com os critérios do FIP. O objetivo do FIP em referência é mobilizar mais de R$ 1 bilhão de reais, contribuindo com a viabilização de novos empreendimentos no setor mineral  vocacionados para a transição energética, descarbonização e produção sustentáveis de alimentos. Integram o rol de minerais de transição cobalto, cobre, estanho, grafita, lítio, manganês, minério de terras raras, minérios do grupo da platina, molibdênio, nióbio, níquel, silício, tântalo, titânio, tungstênio, urânio, vanádio e zinco.

SOLUÇÕES PARA A BR 040

(foto: Pádua de Carvalho/Encontro)
(foto: Pádua de Carvalho/Encontro)
O Ministério Público de Minas Gerais, por meio do Centro de Autocomposição de Conflitos e Segurança Jurídica (Compor), municípios, órgãos públicos e empresas mineradoras debatem soluções para redução de acidentes e volume de carretas de transporte de minério na BR 040 e BR 356.  Motivado por iniciativa dos municípios, inseridos na região do Alto Paraopeba, produtores e impactados pela atividade mineral, cuja logística e produção traz interferência na qualidade de vida das cidades (tanto do ponto de vista positivo quanto negativo), o Compor instaurou o procedimento 163/2023. As partes diretamente envolvidas têm debatido e construído soluções alternativas para escoamento da produção que hoje está concentrada nas BRs mencionadas. O Compor foi instituído pelo procurador geral de Justiça de Minas, Jarbas Soares Júnior, e tem por coordenador técnico administrativo o promotor Jairo Cruz Moreira. O diálogo coordenado pelo MP é fundamental para a viabilização de grandes soluções, na medida que os municípios podem apresentar suas demandas e propostas de soluções, as empresas podem contribuir com investimentos financeiros e eventuais ajustes em suas operações e os órgãos técnicos e públicos trazem segurança jurídica, essenciais na atração de investimentos e desenvolvimento sustentável.

A AQUISIÇÃO PELA VALE DE 15% DA ANGLO AMERICAN

(foto: Divulgação)
(foto: Divulgação)
Em 22 de fevereiro, por meio de Fato Relevante, a Vale comunicou ao mercado a assinatura de um acordo com a Anglo American, com previsão de aquisição de 15% da Anglo American Minério de Ferro Brasil S.A. A parceria envolve o complexo Minas-Rio da Anglo American e os recursos da Vale da Serra da Serpentina. A sinergia entre os dois empreendimentos é inegável, já que o depósito de Serra da Serpentina é contínuo ao complexo Minas-Rio, com estimativa de 4,3 bilhões de toneladas de minério de ferro. Minas-Rio é uma operação integrada de minério de ferro, fazendo parte do empreendimento as estruturas de mina e usina; e, minerioduto (529 quilômetros), ligando a usina às plantas de filtragem no Porto do Açú no Rio de Janeiro. Em 2023, a Vale produziu 321,1 milhões de toneladas e o Minas-Rio, 24 milhões de toneladas. A liderança da Vale na produção e no domínio logístico, atrelado à sinergia de Serpentina com a logística de ambas as empresas, confirma que é um bom negócio para a realidade de hoje, como também para a ampliação das produções no futuro.

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