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Estado de Minas BEM-ESTAR

Alergia também afeta o sono

Sintomas como espirro e coceira atrapalham na hora de dormir


postado em 28/09/2018 13:53 / atualizado em 28/09/2018 14:03

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)

Com a chegada da Primavera, é normal que algumas pessoas passem a ter alergias, especialmente casos de rinite, asma e outros problemas causados pelo excesso de pólen em suspensão. Espirros, obstrução nasal, coriza, lacrimejamento ou coceira no nariz e na garganta são alguns dos principais sintomas  do problema da estação. Com isso, o sono do paciente também acaba prejudicado.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 30% da população mundial sofre com algum tipo de alergia. Dados do Ministério da Saúde apontam que de 10% a 25% de brasileiros são vítimas da rinite alérgica.

A consultora do sono Renata Federighi, da Duoflex, lembra que a alergia é uma reação exagerada do organismo diante do contato com agressores ambientais. O ácaro, por exemplo, é o principal agente causador de alergias. Ele se prolifera nas camas, colchões e travesseiros cujo grau de umidade e presença de materiais orgânicos são favoráveis para sua reprodução. "São eles os possíveis causadores de conjuntivite, eczema, sensação de peito fechado à noite, espirros, coceira nas mãos ou face, corrimento ou bloqueio e até mesmo asma", comenta Federighi.

Para ajudar na prevenção desses males e cosneguir dormir de forma adequada, a especialista orienta para um cuidado simples, mas que poucas pessoas se atentam: a troca regular dos travesseiros. "Manter a casa limpa e arejada é indispensável para evitar o acúmulo de poeira, ácaros, fungos e pelos. Mas os cuidados com a conservação do travesseiro são essenciais no combate a esses parasitas, pois, mesmo que o travesseiro apresente uma aparência perfeita, ele pode estar cheio de ácaros. Com o tempo, o produto acumula microorganismos em seu interior que se alimentam das secreções que eliminamos durante o sono, como saliva, cerume, lágrimas, coriza, seborreia, suor e pele morta. Além de secreções artificiais, como cosméticos, perfumes, tinturas e maquiagem", esclarece Renata Federighi.

Para evitar que as crises se agravem, é importante manter alguns cuidados com o travesseiro. "Primeiramente, é importante que o produto seja trocado a cada dois anos. Além disso, é indicado arejar e ventilar o travesseiro, diariamente, protegido sempre por uma fronha e sob luz indireta. Não é indicado expô-lo ao sol, já que o calor contribui para um ambiente favorável para a proliferação de ácaros em seu interior, além de oxidar e amarelar sua superfície. Caso o travesseiro seja lavável, também é recomendada a sua higienização a cada 6 meses, seguindo as instruções que estão no encarte e na etiqueta do produto. A lavagem deve ser feita apenas se puder garantir a sua secagem completa. Estas medidas irão aumentar a durabilidade do travesseiro", recomenda a consultora.

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