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Estado de Minas

Sem formalidades


postado em 26/08/2013 11:07 / atualizado em 26/08/2013 13:31

Era exatamente meio-dia de sábado quando Ângela Gutierrez saiu de sua casa na Rua Direita e seguiu para o prédio da antiga cadeia de Tiradentes, logo ali ao lado. A rua já estava cheia de curiosos e convidados da empresária, que inaugurou a mostra Oratórios: relíquias do barroco brasileiro, reunindo grande parte do acervo de oratórios da colecionadora. Foi a mesma mostra que esteve em exposição no Rio de Janeiro durante a Jornada Mundial da Juventude. “Vamos começar. Estou doida para abrir esse cordão”, disse Ângela, antes de agradecer o apoio de sua equipe, da Prefeitura de Tiradentes, de Rodrigo Ferraz, da CCR, “patrocinador que colaborou para que a mostra viesse tão rápido do Rio de Janeiro para cá”. A exposição saiu do Museu de Belas Artes na madrugada de segunda em dois caminhões. O material veio dividido em caixas que, juntas, pesavam cerca de 800 quilos. “Por favor entrem, tomara que gostem”, convidou Ângela, depois do corte da fita.

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Dentro do prédio da antiga cadeia, o público admirava encantado o acervo. Cristiana Gutierrez, irmã de Ângela, não escondia a emoção diante de uma das imagens, a de Santa Bárbara. “Foi um presente de meu pai (o empresário Flávio Gutierrez) para minha mãe (Neném Gutierrez), que nasceu em Santa Bárbara. A imagem ficava na entrada dos nossos quartos, na fazenda", relembrou.

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Entre os amigos de Ângela, quem passou pela exposição foi o ator José Wilker, convidado do Festival de Gastronomia de Tiradentes. Ele fez uma visita rápida, acompanhando a empresária, que o levou em seguida até sua casa, para uma taça de champanhe. Wilker não ficou 15 minutos. “Precisamos ir embora. Queremos aproveitar a luz do dia para produzir algumas fotos”, justificou Rafael Araújo, que acompanhava o ator. Foi quando uma convidada de Ângela brincou: “O Wilker não vai perder nunca a luz”.

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De Tiradentes, a mostra será levada para Tatuí, interior de São Paulo, e, em novembro, passa pelo Museu de Artes e Ofícios (MAO), em BH, onde fica até janeiro de 2014. No MAO a mostra vai ser completa, no mesmo formato apresentado em Quito, no Equador. Onde inclusive foram construídos mobiliários para abrigar as peças.

Prazer da leitura

O programa Ler é viver, criado para incentivar a leitura, tem mostrado bons resultados entre os alunos do ensino fundamental da rede pública de Belo Horizonte. A fórmula é simples e eficiente: possibilitar aos jovens acesso à literatura de qualidade. O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, foi apresentado ao projeto durante visita recente a Minas Gerais. “Incentivar o hábito da leitura entre as crianças é uma iniciativa fundamental para o desenvolvimento social das futuras gerações”, destacou o presidente. Pesquisas comprovam que boa parte dos cidadãos brasileiros está privada de leitura com capacidade de interpretação, o que interfere diretamente no aprendizado, expressão, produção cultural e desenvolvimento intelectual.

Adiado

O jornalista Jorge Bastos Moreno, que lançaria hoje em BH seu livro A história de Mora – A saga de Ulysses Guimarães, precisou cancelar o evento. Ele passou mal no fim de semana e foi internado no Hospital Pro Cardíaco, em Botafogo, no Rio de Janeiro. Os médicos desaconselharam a viagem.

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