Design atraente e equilibrado, lista completa de itens de segurança (faz falta, porém, freios a disco nas rodas traseiras), conectividade perfeita, dimensões internas e externas adequadas ao seu segmento, ótima dirigibilidade e bom desempenho fazem do Fiat Pulse uma opção interessante de mobilidade.
Experimentamos a versão top de linha Impetus e a de entrada Drive 1.3 com câmbio. A diferença de preço entre elas não é desprezível. A primeira, com câmbio automático, bem mais sofisticada em recursos de conectividade e equipada com o motor T200, turbo 1.0 com potência de 130 cv custa R$ 128 mil.
O Pulse Drive, versão de entrada com câmbio manual (existe também a versão com câmbio automático) é daqueles carros que oferecem o que é essencial, sem frescura, mas está longe de ser espartano. O motor 1.3 aspirado entrega 107 cavalos. Atende às necessidades do dia a dia e, com preço bem mais em conta (R$ 89 mil), é uma opção interessante em termos de custo/benefício.
E ainda surpreende em consumo de combustível. Rodando com etanol em trechos mistos cidade/estrada na Grande BH o computador de bordo registrou consumo médio de 9,5 km/litro em um trajeto de 350 quilômetros.
Resultado bem superior ao do propulsor turbo da versão Impetus, que rodando a mesma distância, na mesma região e com o mesmo motorista atrás do volante (eu), registrou consumo médio de etanal de 6,8 km/l.
Estranhando esse resultado consultamos a Fiat, que, por meio de sua assessoria técnica de imprensa, disse que "motor turbo não necessariamente é mais econômico do que o aspirado, principalmente se entrega mais potência e mais torque"