O icônico Porsche 911, meu sonho de consumo e de muitos, é o mais recente adepto da eletrificação. A Porsche coloca, pela primeira vez, uma bateria no seu esportivo 911, em conjunto com o poderoso motor a gasolina convencional.
A tecnologia na versão híbrida 911 passou por testes intensos, incluindo muitas voltas no autódromo de Nürburgring, na Alemanha. A novo 911 marcou tempo 8,7 segundos mais rápido do que o modelo convencional anterior.
A Porsche informa que não tem planos de desenvolver versão totalmente elétrica ou híbrida plug-in para seu mais conhecido modelo, mas aposta no uso de combustíveis sintéticos verdes em sua trajetória para a neutralidade de carbono.
O 911 "nasceu" em 1963 com apelo para motores a combustão potentes e design marcante. O modelo ícone da Porsche, com preço médio de € 184,000 na Europa (cerca de R$ 1 milhão), é até hoje o que mais gera lucros para a empresa, controlada pelo grupo Volkswagen.
A Porsche não é a única marca esportiva a apostar na tecnologia. Na Ferrari, 46 porcento das encomendas no primeiro trimestre foram de carros híbridos.
O lançamento do novo 911 está previsto para o final deste mês de maio. O fabricante vende o Taycan elétrico desde 2019 e neste ano lançou o Macan elétrico.
Os emplacamentos de híbridos na Europa cresceram 20 porcento no primeiro trimestre em comparação com mesmo período do ano passado; quase o dobro do crescimento registrado para o híbridos plug-in e cinco vezes mais em relação aos totalmente elétricos, segundo relatório da Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis.
A venda de híbridos nos Estados Unidos mais que dobrou desde 2020 e deverá apresentar crescimento de 35 porcento neste ano, de acordo com o instituto de pesquisa Global Data.