
Entre os times mais conhecidos do país asiático está o Guangzhou Evergrande, considerado o mais rico e mais famoso da China. Prova disso é que seus dirigentes desembolsaram 57 milhões de euros (R$ 228 milhões) pelos atacantes Ricardo Goulart (ex-Cruzeiro) e Jackson Martínez (ex-Atlético de Madrid). O Guangzhou também chegou a contratar o atacante Robinho, que agora está no Atlético-MG, por valores não divulgados, e o técnico Luiz Felipe Scolari, que recebe um salário acima de R$ 1,5 milhão.
Com tantos investimentos, não é para menos que o índice National Equities Exchange and Quotations (NEEQ) – que analisa as cotações das ações na bolsa de valores chinesa –, tenha apontado o Guangzhou Evergrande como o clube mais valioso do mundo.
Avaliado em US$ 3,35 bilhões (cerca de R$ 12 bilhões) pelo NEEQ, o Guangzhou superaria até mesmo os poderosos clubes espanhóis Real Madrid e Barcelona, que foram apontados pela revista americana Forbes, em 2015, como os mais valiosos do mundo. Os dois times europeus, segundo a publicação, estão avaliados em US$ 3,26 bilhões e US$ 3,16 bilhões, respectivamente.
De onde vem o dinheiro?
O Guangzhou, assim como a maioria dos clubes chineses, é gerenciado por um grande grupo imobiliário, o Evergrande, que detém 56,71% das ações. A empresa Alibaba – que atua no comércio eletrônico – também possui investimentos no clube, sendo proprietária de 37,81% das ações.
Mercado chinês
Vários craques brasileiros, entre eles Diego Tardelli e Renato Augusto – que eram peças-chave no elenco do Atlético-MG e do Corinthians, respectivamente –, também fizeram as malas rumo à China.
Treinadores importantes também foram alvo de clubes chineses. Mano Menezes e Vanderlei Luxemburgo, ambos com passagem pela seleção brasileira, não pensaram duas vezes para aceitar as propostas do "desconhecido" mundo do futebol chinês. Mano dirige o Shandong Luneng e Luxemburgo, o Tianjin Songjiang.