
"Cobrimos cerca de três quartos da área de busca e não encontramos nenhum vestígio do avião, o que aumenta a probabilidade de que esteja onde ainda não procuramos", diz Martin Dolan, comissário-chefe do departamento de Segurança dos Transportes da Austrália, em entrevista coletiva nesta segunda, dia 7 de março.
A missão de busca e resgate tabém conta com profissionais da Malásia e da China. Como mostra Dolan, a intenção das equipes é vasculhar uma área de 120 mil km² no oceano Índico, onde, possivelmente, estariam os supostos destroços do avião. Até agora, já foram rastreados 3/4 dessa região. Portanto, a expectativa é que vestígios da aeronave da Malaysia Airlines estejam entre os 30 mil km² restantes.
O Boeing 777 desaparecido há dois anos levava 239 pessoas a bordo. Uma suposta pista sobre seu paradeiro veio à tona em fevereiro deste ano, quando um turista americano encontrou um objeto parecido com um pedaço de avião, flutuando numa praia de Moçambique. O material já foi enviado às autoridades malaias, para que seja feita a análise em laboratório. A identificação da peça também poderá ser facilitada pelo código que é visível nos parafusos presos ao destroço. Como se sabe, todas as peças que compõem uma aeronave comercial são identificadas individualmente, o que facilita a manutenção do equipamento.