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Estado de Minas CIÊNCIA

Cientistas russos planejam clonar os lendários mamutes

Os animais, 'parentes' dos elefantes, estão extintos há milhares de anos


postado em 02/09/2016 10:05

Os mamutes, animais que viveram na Terra há mais de 50 mil anos, poderão voltar à vida, graças a uma equipe de cientistas da Universidade Federal do Noroeste na Rússia(foto: Pixabay)
Os mamutes, animais que viveram na Terra há mais de 50 mil anos, poderão voltar à vida, graças a uma equipe de cientistas da Universidade Federal do Noroeste na Rússia (foto: Pixabay)
Um grupo internacional de cientistas da Universidade Federal do Noroeste na Rússia aunciou que já iniciaram a primeira fase do processo de clonagem de mamutes: análise dos fósseis para retirada de fragmentos de DNA. A informação é da agência russa de notícias, Sputnik.

Os dados recolhidos durante esta etapa serão estudados antes de serem publicados nas revistas científicas. Além disso, eles planejam uma segunda parte dos trabalhos, que pode ser considerada polêmica: clonagem dessa espécie animal extinta há milhares de anos.

Os especialistas propõem ainda a criação do Centro Mundial de Mamutes na universidade russa, para que se tenha uma continuidade nos estudos sobre esse "parente" dos elefantes, e que sirva também de incentivo para o avanço da paleontologia.

Graças às baixíssimas temperaturas do local em que se encontra a instituição de ensino, já foram descobertos diversos fósseis de mamutes em excelente estado de conservação. Alguns estão em condições fenomenais, se levarmos em conta que datam de mais de 50 mil anos. Segundo os cientistas, foi possível encontrar fragmentos de DNA bem preservados nessas carcaças que apresentam um estado de conservação excepcional.

Vale lembrar que o solo congelado da região do Ártico (chamado de "permafrost"), funciona como uma espécie de freezer, capaz de preservar materiais biológicos por milhares de anos.

O Centro Mundial de Mamutes deverá também se transformar em uma atração turística, assim como outra universidade russa, a Yakutsk, que fica na província de Yacútia, onde se encontra o maior número de fósseis de mamute no mundo.

(com Agência Sputnik)

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