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Doodle do Google homenageia a arquiteta Chu Ming Silveira, que criou o orelhão

A sino-brasileira teve a ideia de criar uma proteção útil e bonita para os telefones públicos em 1971


postado em 04/04/2017 09:22

Projeto original da criação do orelhão pela arquiteta Chu Ming Silveira(foto: Wikimedia/Reprodução)
Projeto original da criação do orelhão pela arquiteta Chu Ming Silveira (foto: Wikimedia/Reprodução)
Na data em que faria 76 anos, a arquiteta sino-brasileira Chu Ming Silveira, criadora do orelhão, é homenageada pelo Doodle do site de buscas do Google(foto: Google.com.br/Reprodução)
Na data em que faria 76 anos, a arquiteta sino-brasileira Chu Ming Silveira, criadora do orelhão, é homenageada pelo Doodle do site de buscas do Google (foto: Google.com.br/Reprodução)
Nesta terça, dia 4 de abril, o Doodle (logomarca comemorativa) do site de buscas do Google está prestando uma homenagem ao aniversário da arquiteta sino-brasileira Chu Ming Silveira. Ela foi responsável pela criação de um dos objetos mais icônicos das ruas de todo o Brasil: o orelhão.

Em 1971, enquanto chefiava o departamento de Projetos da extinta Companhia Telefônica Brasileira, Chu Silveira decidiu criar uma proteção para os telefones públicos que fosse útil e bela ao mesmo tempo. Com isso, ela se apropriou do formato da casca do ovo para fornecer a melhor acústica para o usuário. Feita de fibra de vidro, inicialmente na cor laranja, a novidade foi apelidada pelos brasileiros de "tulipa", "capacete de astronauta" e, finalmente, o nome que seria mantido ao longo do tempo: "orelhão".

Com a instalação dos orelhões, em 1972, a Companhia Telefônica Brasileira teve um aumento de 12% no uso dos telefones públicos. A criação de Chu Cilveira só perdeu força com a popularização dos celulares, no final da década de 1990.

Ainda na década de 1970, a arquiteta sino-brasileira e o marido, Clóvis Silveira, construíram a icônica residência de concreto e vidro da família, no bairro do Morumbi, em São Paulo. Ela se baseou no estilo brutalismo, que ganhava força nessa época e teve como expoentes os arquitetos João Batista Vilanova Artigas, Hans Broos e Paulo Mendes da Rocha.

Chu Ming Silveira faleceu em 18 de junho de 1997, em São Paulo, aos 56 anos.

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