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Estado de Minas ASTRONOMIA

Astrônomos da Nasa encontram sistema solar parecido com o nosso

Ele está a 10 anos-luz da Terra e seu Sol é um pouco mais jovem que o nosso


postado em 05/05/2017 10:50

O sistema solar recém descoberto por astrônomos da Nasa é parecido com o que estamos inseridos, mas a estrela Epsilon Eridani, que o forma, é um pouco mais nova que o nosso Sol(foto: Nasa/Sofia/Lynette Cook/Reprodução)
O sistema solar recém descoberto por astrônomos da Nasa é parecido com o que estamos inseridos, mas a estrela Epsilon Eridani, que o forma, é um pouco mais nova que o nosso Sol (foto: Nasa/Sofia/Lynette Cook/Reprodução)
Astrônomos da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) descobriram um sistema solar "próximo" ao nosso, e que é muito similar ao que vivemos. A descoebrta foi feita pelo Observatório Estratosférico de Astronomia Infravermelha (Sofia, na sigla em inglês) – trata-se de uma cooperativa entre a Nasa e cientistas alemães. A constelação recém descoberta é chamada de Eradinus e está a 10 anos-luz da Terra. Todo o sistema solar se desenvolve ao redor da estrela Epsilon Eridani, que se parece com o nosso Sol, mas é um pouco mais "jovem", de acordo com os cientistas.

"Essa estrela hospeda um sistema planetário que, atualmente, sofre os mesmos processos cataclísmicos que aconteceram com nosso sistema solar em sua juventude, no momento em que a Lua ganhou a maior parte de suas crateras e a Terra adquiriu a água em seus oceanos, o que criou as condições favoráveis para a vida em nosso planeta", esclarece o astrônomo Massimo Morengo, um dos autores do artigo científico que divulgou a descoberta astronômica.

Os dados colhidos pelo Sofia são apresentados com a tecnologia infravermelha. As imagens foram feitas pelo observatório que está localizado em um avião e é capaz de tirar fotos detalhadas de estrelas distantes.

De acordo com os astrônomos da Nasa, foi possível perceber que duas estruturas – um disco interno e outro externo – cercam a estrela Epsilon Eridani, com um espaço que parece ter sido criado para acomodar planetas.

"Existe uma lacuna provavelmente criada pelos planetas. Nós ainda não conseguimos detectá-los, mas eu ficaria surpreso se eles não estivessem lá. Vê-los exigirá o uso da instrumentação da próxima geração, talvez o telescópio espacial James Webb, da Nasa, de 6,5 m, programado para ser lançado em outubro de 2018", comenta Massimo Marengo.

A ideia dos cientistas do projeto é usar o Sofia como uma espécie de "máquina do tempo", para tentar compreender a formação não só desse sistema solar parecido com o nosso, mas também a própria origem da Terra e de seus vizinhos.

(com Agência Sputnik)

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