
Segundo a biomédica Eidi France, técnica da Adcos BH, buscar informação e entender o que está descrito nas embalagens contribui para escolhas mais assertivas. "É importante que o consultor da marca de cosméticos ou o vendedor da loja explique claramente sobre o produto, seus ativos, finalidade, modo de usar, como conservar, mas compreender o rótulo ajuda ainda mais a tomar decisões. É nele que o cliente saberá se o produto é hipoalergênico, oil-free [sem [oleo] ou não-comedogênico, por exemplo", afirma a profissional.
Além das informações básicas sobre o item, os rótulos são importantes por especificarem os ingredientes presentes na fórmula do cosmético. "Eles vêm escritos na nomenclatura internacional. Pode parecer óbvio, mas nome e endereço da empresa que produz ou importa, serviço de atendimento ao consumidor [SAC], número do lote, precauções e advertências são obrigatórios, assim como a data de validade e o modo de uso", , explica Eidi France.
A biomédica esclarece o significado de algumas nomenclaturas usadas por muitos produtos de beleza:
- Parfum: é a fragrância do produto e pode causar irritação e alergia em algumas pessoas, por isso, quem tem sensibilidade deve evitar cosméticos com "parfum"
- Cyclopentasiloxane, dimethicone e outras substâncias que terminam em "xane", "cone", "col" ou "conol": são tipos de silicones que não causam mal à pele
- Propylene glycol: serve para diluir outras substâncias ou dar a sensação de hidratação
- Parafinum liquidum, mineral oil, petrolatum: são derivados do petróleo que podem entupir poros e também prejudicar o meio-ambiente. Por isso, são contraindicados em produtos para peles com espinhas, sensíveis e de crianças