Publicidade

Estado de Minas FISCALIZAÇÃO

Anvisa proíbe uso de mercúrio em procedimentos odontológicos

A agência restringiu o metal tóxico e seu uso em pó para liga de amálgama não encapsulada


postado em 18/09/2017 16:40

A Anvisa acaba de proibir o uso de mercúrio em pó da liga de amálgama não encapsulada, usado em alguns tratamentos odontológico, como a obturação(foto: Pixabay)
A Anvisa acaba de proibir o uso de mercúrio em pó da liga de amálgama não encapsulada, usado em alguns tratamentos odontológico, como a obturação (foto: Pixabay)
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a fabricação, importação e comercialização, bem como o uso em serviços de saúde, do mercúrio e do pó para liga de amálgama não encapsulada, utilizados na Odontologia. A proibição começa a valer a partir de 1º de janeiro de 2019, conforme resolução publicada nesta segunda, dia 18 de setembro, no Diário Oficial da União (DOU). A liga em forma encapsulada ainda será permitida.

Em março deste ano, a Anvisa abriu consulta pública sobre o tema, quando proibiu os termômetros e medidores de pressão que utilizam coluna de mercúrio para diagnóstico. Eles também não serão mais fabricados, importados ou comercializados a partir de 1º de janeiro de 2019.

Hospitais, clínicas e postos de saúde, entre outros prestadores de serviços do setor, deverão realizar o descarte de material com mercúrio, conforme as normas da agência para descarte de resíduos sólidos.

As medidas da Anvisa visam a retirar do mercado materiais de saúde que utilizam mercúrio na composição, como prevê a Convenção de Minamata, um tratado global para proteger a saúde humana e o meio ambiente dos efeitos adversos da substância. O compromisso foi firmado por 128 países, inclusive o Brasil, em outubro de 2013. A convenção foi ratificada pelo Brasil no dia 8 de agosto e entrou em vigor em 16 de agosto deste ano. Até o momento, 74 países já depositaram seus instrumentos de ratificação junto às Nações Unidas.

(com Agência Brasil)

Os comentários não representam a opinião da revista e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação

Publicidade