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Estado de Minas VEÍCULOS

Cair nos buracos das grandes cidades demanda cuidados extras com os veículos

Desalinhamento e desgaste prematuro do pneu são algumas consequências dos 'encontros' com os buracos nas ruas


postado em 12/09/2017 08:53

Cair nos inúmeros buracos que existem nas vias públicas das grandes cidades afeta principalmente os pneus, que acabam se deteriorando antes da hora(foto: Pixabay)
Cair nos inúmeros buracos que existem nas vias públicas das grandes cidades afeta principalmente os pneus, que acabam se deteriorando antes da hora (foto: Pixabay)
Quem dirige pelas grandes cidades, com certeza, já está acostumado a desviar de inúmeros buracos nas vias públicas. Além do risco de acidentes, cair em depressões nas ruas pode trazer danos ao veículo, que vão além de problemas de balanceamento e alinhamento – os pneus podem ser afetados também.

Como mostra a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip), quanto mais rápido você dirigir, mais difícil será desviar de um buraco e também mais forte será o impacto, inclusive para a suspensão do veículo. "Ao dirigir na chuva, reduza a velocidade, redobre a atenção e tente desviar das poças, pois elas podem esconder buracos sob a água ou fazer o carro aquaplanar. Se não for possível desviar, não freie bruscamente: desengate a marcha ou, ao menos, pise na embreagem ao atravessá-la. Com isso, você evita danos no câmbio", informa a Anip.

Pneus que rodam com pressões abaixo do recomendado pelo fabricante estão mais susceptíveis a danos e rompimentos por choque em buracos, sabia?. A associação recomenda que o motorista mantenha sempre as pressões recomendadas para cada posição do pneu no veículo, verificando a cada 15 dias inclusive o estepe.

"Ao passar por um buraco, é muito importante ficar atento aos primeiros sintomas de problema no carro. Quando os pneus sofrem impactos mais severos, podem desenvolver bolhas formadas por desagregação de seus componentes internos. Para não haver o risco destas bolhas estourarem, deve-se efetuar a troca do pneu. Fique também de olho nas rodas. Se amassaram muito é preciso trocá-las", esclarece a Anip.

Alinhamento

A Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos lembra que impactos mais fortes, depois de ter passado por um ou alguns buracos, podem provocar um desalinhamento da suspensão, o que faz com que os pneus acabem se desgastando prematuramente. "A deterioração nos ombros dos pneus pode causar desalinhamento de direção, deixando o veículo instável e inseguro".

A Anip indica o alinhamento do veículo nas seguintes situações:

  • Após sofrer impactos na suspensão

  • Na troca de pneus ou quando apresentarem desgastes irregulares

  • Quando o volante estiver descentralizado

  • Quando forem substituídos os componentes da suspensão

  • Quando o veículo estiver puxando para um lado

  • Ou a cada 10 mil km

Balanceamento

Além de causar desconforto ao dirigir, o desbalanceamento das rodas causa perda de tração, de estabilidade, desgastes acentuados em componentes mecânicos e no próprio pneu, conforme explica a associação. "Deve-se balancear as rodas sempre que surgirem vibrações, na troca ou conserto do pneu, ou a cada 10 mil km rodados", diz a Anip.

Cambagem

Outro ponto importante que o motorista deve observar ao ser vítima de buracos são os ângulos das rodas, que podem ser alterados pelas fortes pancadas. "Neste caso, pode ser necessário corrigir a cambagem, ou seja, fazer com que o ângulo do camber volte ao indicado pelo fabricante". A cambagem tem a tarefa de distribuir o peso do carro sobre a banda de rodagem, evitando o desgaste irregular, diminuição da vida útil do pneu, bem como alterações indesejáveis na direção.

"O recomendável é verificar a situação do camber junto com o alinhamento e o balanceamento, ou seja, quando o carro atingir 10 mil km", completa a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos.

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