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Estado de Minas COMPORTAMENTO

Pessoas gostam mais de bichos do que de gente

Estudo comprova que empatia dos humanos pelos animais é maior que por outros adultos e similar à que têm por crianças


postado em 03/11/2017 15:37 / atualizado em 03/11/2017 15:46

Estudo americano mostra que a empatia dos humanos pelos bichos é maior que a que possuem por outras pessoas(foto: Pixabay)
Estudo americano mostra que a empatia dos humanos pelos bichos é maior que a que possuem por outras pessoas (foto: Pixabay)
Um estudo realizado pela Universidade Northeastern, em Boston, nos Estados Unidos, revelou que os seres humanos tendem a sentir mais empatia por animais do que por pessoas. A pesquisa mostra que essa tendência se dá devido ao fato dos animais serem mais indefesos, o que acaba atrelando a mesma empatia às crianças, mas não aos humanos adultos.

Ao todo, 240 pessoas foram analisadas pela pesquisa. Elas receberam quatro situações fictícias em forma de um falso relatório de polícia. "Chegando na cena alguns minutos depois do ataque, um policial encontrou a vítima com uma perna quebrada, múltiplas lacerações e inconsciente. Nenhuma prisão foi feita no caso", informava o documento criado pela universidade. Na primeira situação a vítima era uma criança de um ano de idade, na segunda, uma pessoa adulta com cerca de 30 anos. Na terceira e quarta opções vinham um filhote e um cachorro com seis anos de idade que passava por abusos.

A diferença entre os animais e a criança não foi muito significativa, porém, a empatia pelo adulto de 30 anos foi consideravelmente abaixo do esperado. Os resultados mostram como as pessoas, realmente, consideram animais de estimação como membros da família. "O fato de os adultos, como vítimas de crimes, receberem menos empatia do que crianças, filhotes e cães maltratados sugere que animais, que são considerados mais dependentes e vulneráveis. Além disso, parece que os humanos adultos são vistos como capazes de se proteger enquanto cães crescidos são vistos apenas como cachorros maiores", comenta o professor Jack Levin, autor do estudo, em entrevista para o jornal britânico Daily Mail.

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