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Estado de Minas PETS

Saiba quais são as vacinas que protegem os gatos

É importante imunizar os bichinhos desde o início da vida deles


postado em 09/11/2017 09:37 / atualizado em 09/11/2017 13:45

Você sabia que as vacinas obrigatórias para os gatos são as que protegem da raiva, da panleucopenia, do herpes e da calicivirose?(foto: Pixabay)
Você sabia que as vacinas obrigatórias para os gatos são as que protegem da raiva, da panleucopenia, do herpes e da calicivirose? (foto: Pixabay)
Não só os seres humanos estão suscetíveis a doenças. Os bichinhos de estimação também podem ser acometidos por diversos tipos de problemas. Para evitar riscos aos pets, é preciso que estejam devidamente imunizados. No caso dos gatos, eles devem receber as vacinas desde a primeira fase de suas vidas.

Para que seja feito o calendário de vacinação do felino, é preciso levá-lo ao consultório de um veterinário. Só assim, o profissional poderá conhecer os hábitos do animal e propor as datas mais adequadas para ele receber o imunizante.

Segundo a Escola de Medicina Veterinária da UFMG, a idade vacinal dos gatos deve ser iniciada entre a 8ª e a 12ª semana de vida e terminar entre a 16ª e a 20ª semana – ou seja, vai até o quinto mês. Caso o tutor não saiba a idade do pet, o profissional da área está apto a identificá-la por meio da verificação da arcada dentária.

Vale lembrar que, para ser vacinado, o bichinho deve estar saudável, sem febre ou diarreia. Se isso não for observado, pode ocorrer falha vacinal, ou seja, o organismo poderá não responder de forma correta à imunização.

Tipos de vacinas

A Sociedade Internacional de Medicina Felina (ISFM) publicou, em 2013, diretrizes de vacinação em gatos. São recomendações baseadas em dados científicos e no consenso de especialistas em imunologia, doenças infecciosas, medicina interna e prática clínica.

Conforme a Escola de Medicina Veterinária, as vacinas dos felinos são divididas em obrigatórias ou não, segundo diretrizes da ISFM. As obrigatórias protegem da panleucopenia, do herpes e da calicivirose. Já as facultativas são contra a bordetelose, a dermatofitose, o coronavírus, a clamídia, o FIV (Aids felina) e a FeLV (leucemia felina). Apesar da vacina contra a raiva não ser obrigatória segundo a ISFM, no Brasil, a legislação diz o contrário e os tutores são obrigados a imunizar os bichinhos contra esta doença.

Em nosso país, as vacinas são disponibilizadas de maneira agrupada. A tríplice ou V3 protege contra panleucopenia, herpes e calicivirose. A quádrupla ou V4 atua na prevenção dessas três doenças mais a clamídia. Já a quíntupla ou V5 é constituída pela quádrupla mais a vacina contra FeLV.

Reações vacinais

Como qualquer tipo de tratamento, a imunização também pode gerar algumas reações adversas em até três dias após a aplicação, segundo a Escola de Medicina Veterinária da UFMG. As reações mais frequentes são letargia e febre, com ocorrência que chega a 54% dos casos. Dor e inchaço no local de aplicação ou vômito também podem acontecer, mas com uma menor frequência (25% e 10% dos casos, respectivamente), conforme a instituição.

Existem ainda reações mais raras, como inchaço (edema) na face ou em volta dos olhos; prurido em todo o corpo; tumor no local de aplicação (sarcoma); reação alérgica (anafilaxia) e até óbito.

De qualquer forma, não deixe de dar as vacinas para seu gatinho.

(com assessoria de imprensa da Escola de Veterinária da UFMG)

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