Publicidade

Estado de Minas LEGISLAÇÃO

Projeto quer instituir cotas para deficientes em universidades públicas

Conforme o Projeto de Lei 9582/18, 10% das vagas de instituições federais seriam destinadas a pessoas com deficiência


postado em 09/03/2018 16:16 / atualizado em 09/03/2018 16:36

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)
Uma proposta em análsie na Câmara dos Deputados criar criar um sistema de cotas nas universidades públicas para pessoas com algum tipo de deficiência. O Projeto de Lei (PL) 9582, de 2018, da deputada Luizianne Lins (PT-CE), quer reservar pelo menos 10% das vagas em instituições federais de ensino superior e de ensino técnico de nível médio. A proposta muda a Lei 12.711, de 2012, que é conhecida como Lei de Cotas nas Instituições Federais de Ensino.

Atualmente, de acordo com a legislação, as pessoas com deficiência só podem ser beneficiadas se tiverem obrigatoriamente estudado em escolas públicas antes de fazer o curso superior. Conforme ressalta a autora do projeto, do jeito que é hoje, os deficientes são incluídos apenas numa subcota da cota de 50% das vagas para estudantes da educação pública.

Por outro lado, Luizianne Lins lembra que as pessoas com deficiência já desfrutam de cotas em concursos públicos (até 20%) e em empresas (de 2% a 5%, conforme a quantidade de empregados), sem a obrigatoriedade de terem passado pela rede pública.

A deputada ressalta que o PL 9582/18 alinha as ações afirmativas para as pessoas com deficiência. "É distinta a lógica da reserva de vagas para esse segmento, que é muito peculiar em suas necessidades e desfavorecimentos", comenta a parlamentar.

Luizianne acrescenta que as políticas de cotas têm sido instrumentos relevantes de inserção social.

Tramitação

A proposta, que tem caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência; de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Caso seja aprovada sem ressalvas, poderá seguir para avaliação no Senado.

(com Agência Câmara Notícias)

Os comentários não representam a opinião da revista e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação

Publicidade