
Segundo o portal do oncologista Drauzio Varella, processos inflamatórios, infecciosos e tumorais, doenças neurológicas, compressões mecânicas e alterações genéticas podem provocar crises como as da labirintite. "Ela se manifesta, em geral, depois dos 40, 50 anos, decorrente de alterações metabólicas e vestibulares [estrutura do ouvido]. Níveis aumentados de colesterol, triglicérides e ácido úrico podem acarretar alterações dentro das artérias, que reduzem a quantidade de sangue circulando nas áreas do cérebro e do labirinto", diz o site do famoso médico e escritor.
Hipoglicemia, diabetes, hipertensão, otites, consumo de álcool, cigarro, café e de certos medicamentos, entre eles, antibióticos, anti-inflamatórios, além de estresse e ansiedade são considerados fatores de risco para o surgimento do problema, que afeta o equilíbrio.
"Tonturas e vertigens associadas ou não a náuseas, vômitos, sudorese, alterações gastrintestinais, perda de audição, desequilíbrio, zumbidos, audição diminuída são os sintomas característicos da labirintite", afirma Drauzio Varella em seu portal. As crises podem durar minutos ou mesmo horas e dias, conforme a intensidade do problema no ouvido.
Como ocorreu com a funkeira Ludmilla, é necessário consultar um médico para que seja feito o diagnóstico correto, já que muitas outras enfermidades podem provocar os sintomas típicos da labirintite.
O tratamento do problema no ouvido interno pode ser feito com medicamentos vasodilatadores (facilitam a circulação sanguínea); labirinto-supressores (reduzem a tontura); anticonvulsivantes; antidepressivos; e antieméticos (reduzem a náusea).