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Estado de Minas INTERNACIONAL

Jovem americano é diagnosticado com doença exclusiva de animais

O adolescente adquiriu keystone depois de ser picado por mosquito


postado em 25/06/2018 14:45 / atualizado em 25/06/2018 15:10

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)
Depois de arboviroses como dengue, zika, chikungunya, mayaro e febre amarela, o novo risco de doença transmitida ao homem por meio da picada de mosquito contaminado se chama keystone. De forma inédita, cientistas detectaram a presença desse vírus num adolescente morador da Flórida, nos Estados Unidos.

A doença é tipica de mamíferos que vivem nessa região dos EUA e os especialistas acreditam que este seja o primeiro caso detectado de infecção em humanos desde a descoberta da arbovirose em 1964. "Embora o vírus nunca tenha sido encontrado previamente em humanos, a infeção pode ser bastante comum no norte da Flórida", comenta o pesquisador J. Glenn Morris, diretor do Instituto de Patógenos Emergentes, da Universidade da Flórida (EUA), coautor do estudo, em artigo publicado publicado na revista científica Clinical Infectious Diseases.

Segundo a pesquisa, o adolescente recorreu a uma clínica de emergência com febre e erupções cutâneas em agosto de 2016. No início, os médicos pensaram que o paciente poderia ter apanhado uma infeção causada pelo vírus da zika, já que ele procurou atendimento médico na época em que um surto da doença atingiu a Flórida. Mas, testes específicos para detectar esse vírus mostraram resultados negativos. O que foi encontrado pelos pesquisadores da Universidade da Flórida em amostras de sangue jovem paciente, de forma incrível, foi o vírus keystone.

Embora os sintomas apresentados pelo adolescente tenham sido leves, é possível que esse vírus, até então exclusivo dos animais, possa causar sintomas mais graves nas pessoas, incluindo infecções cerebrais. Os cientistas advertem ainda que a descoberta do keystone num organismo humano representa a necessidade de se realizar mais pesquisas sobre a prevalência de enfermidades transmitidas por mosquitos nos EUA.

(com Agência Sputnik)

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